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O trabalho em primeiro lugar | Reza a tradição cristã que Deus fez o mundo em seis dias, descansando no sétimo. Podemos tirar disso muitos ensinamentos. O primeiro é de que o mundo só existe porque alguém o construiu. Esse alguém não é ninguém menos do que Deus. Outra lição é a de que Deus trabalha. Ou seja, sendo Deus, com todos os poderes, Ele teria condições de criar o mundo num estalar de dedos. Mas preferiu fazê-lo trabalhando por seis dias. O trabalho como o conhecemos hoje é uma criação social, pois está condicionado à organização da sociedade, ao ordenamento jurídico do Estado, ao poder do mercado e à força dos trabalhadores para assegurar condições minimamente dignas. Os legisladores que elaboraram a Constituição de 1988 tiveram uma preocupação efetiva com a dignidade do trabalho. No título VIII, da Ordem Social, encontramos o Artigo 193, cujo texto diz: “A ordem social tem como base o primado do trabalho e como objetivo o bem-estar e a justiça social”. Mas, para que haja ordem social, bem estar e justiça social, é preciso que o trabalho seja protegido. E a melhor proteção é por meio de leis ou acordos coletivos com amparo legal. Digo tudo isso pra retomar o tema das reformas, que são combatidas pelo sindicalismo. Não as combatemos por serem reformas, mas sim pelo que trazem de ataques, precarizações e desvalorização do trabalho. Nós temos uma visão de mundo. Essa visão é comprometida com a inclusão social. Já as reformas neoliberais pregam o oposto, ou seja, a exclusão social. A propaganda governista - e da grande mídia aliada - alega que as reformas são modernizantes. Mas modernizam o que, se atacam a Constituição, desmontam a CLT e precarizam as condições de trabalho? Dia 24, as Centrais e demais entidades sindicais realizaram o Ocupa Brasília, com 150 mil manifestantes na Capital. Nosso Sindicato estava lá e nossa faixa se destacava na multidão com a frase “Os direitos são a propriedade do povo”. Utilizamos essa frase tantas vezes repetida pelo saudoso advogado Aníbal Fernandes. Ou seja, sem ações de empresas, sem dinheiro no banco e com raros bens materiais, o povo se apega a seus direitos. Eles são, na prática, sua propriedade e sua segurança. Quando um governo ataca direitos trabalhistas e previdenciários ele está, na verdade, atacando a própria Nação. Até porque trabalhador sem direitos significa Nação empobrecida, mercado interno achatado, economia decadente. Diz o ditado que o trabalho dignifica o homem. E o trabalho, quando protegido por leis, dignifica a sociedade e o próprio País. José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato
dos Metalúrgicos de Guarulhos
e Região
facebook.com/PereiraMetalurgico
pereira@metalurgico.org.br
Artigo publicado no jornal
Guarulhos Hoje, dia 31 de maio | Campeonato
de futsal segue
com muitos gols | A segunda rodada do 13º Campeonato de Futsal dos Metalúrgicos teve 23 gols. Os jogos disputada sábado (27) e domingo (28), no ginásio poliesportivo do Clube de Campo (Parque Primavera), tiveram boa presença de torcedores. A entrada é grátis.
Resultados
Sábado:
Elecon 3 x 1 Marília
NTN 4 x 2 Randra.
Domingo:
U-Shin 5 x 1 Dyna
Julio Simões 3 x 3 Brunilo
Continental 1 x 0 Granei. Próxima rodada
Sábado (3):
Yamaha x NTN (9 horas)
Randra x Elecon (10 horas).
Domingo (4):
Tec-Fil x Julio Simões
(9 horas)
Continental x Steel-Rol
(10 horas)
Madri x Raft (11 horas). | | Clube fecha pra manutenção. Pesqueiro funciona | O Clube de Campo do Sindicato, localizado no Parque Primavera, está fechado para manutenção. Como ocorre todos os anos, as instalações de lazer passarão por revisão e reparos, aproveitando a baixa frequência durante o inverno.
Pesqueiro, campo de futebol e ginásio poliesportivo seguem abertos aos usuários. O horário do pesqueiro é de quarta a domingo, das 8h30 às 17h30. Informamos que ao reabrir, em setembro, o Clube terá novo regime de funcionamento. O espaço abrirá aos sábados, domingos e feriados, das 8h30 às 17h30. Até então, funcionava de quarta a domingo.
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Sindicato negocia PLR com aumento
em mais quatro empresas metalúrgicas |
Diretores Chorão, Barros e Knupp coordenam assembleia na Johnson Electric |
O Sindicato continua atuando na base, a fim de buscar pagamento de PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) aos trabalhadores. Nos últimos dias, foram realizadas quatro assembleias que aprovaram acordos negociados com aumento real no valor do benefício.
As assembleia aconteceram na Proxxi (Vila Galvão), BTM (Vila Nova Cumbica), Johnson Electric (antiga Gate, em Cumbica) e Cindumel (Itapegica). Nosso presidente José Pereira dos Santos comenta: "A PLR é um direito que precisa ser negociado anualmente. Mesmo com os pr oblemas que o Brasil atravessa, temos conseguido garantir o benefício aos metalúrgicos".
Como ficaram os acordos:
Proxxi - Com cerca de 60 trabalhadores, a PLR aumentou 16,6% e chega a R$ 2.100,00. O pagamento ocorre de uma só vez, em junho. Outras conquistas: a primeira parcela do 13º salário foi antecipada e paga este mês; o vale-refeição foi reajustado em 8,5% e o Sindicato também garantiu estabilidade no emprego pelo período de um ano.
BTM - O acordo estabelece que um montante equivalente a 12,5% do faturamento da empresa será distribuído aos companheiros. O benefício sairá de forma integral, em fevereiro.
Johnson Electric - O valor subiu 40% e pode chegar a R$ 3.500,00, se atingidas as metas. A primeira parcela, de R$ 1.575,00 (45% do total), será paga em julho. O restante, com apuração de quatro metas, sai em janeiro.
Cindumel - Com aumento de 25%, o valor benefício pode chegar a R$ 1.500,00. O pagamento chega em julho e fevereiro para os cerca de 240 funcionários. | Sindicalização é ampliada em toda a nossa base |
Diretores sindicalizam na Aluminium
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O Sindicato está atuando forte para ampliar o quadro social. Com ação firme nas empresas, nossa entidade conquistou muitos benefícios e venceu grandes batalhas em seus 54 anos de existência. Mas, para continuar nessa trajetória vitoriosa, é preciso incorporar mais trabalhadores às ações sindicais e nas lutas da categoria.
Nosso secretário-geral Célio Ferreira Malta comenta: “Nas empresas onde conquistamos benefícios como PLR, por exemplo, vamos reforçar a sindicalização”. Convênios - O Sindicato mantém ainda dezenas de parcerias, que propiciam – a sócios e dependentes – descontos em serviços de saúde e educação, entre outros, além de várias opções de lazer. A relação dos convênios está em nosso site. Clique aqui e veja. Jornal - No Jornal Sindical que chega às fábricas na próxima semana publicamos nota sobre a sindicalização, convidando os trabalhadores a se somarem às lutas da classe trabalhadora.
Fique sócio - Para se associar, compareça à sede (rua Harry Simonsen, 22, Centro), subsede de Arujá (rua Silmar Montoni, 215, Center Ville) ou subsede de Mairiporã (rua José Claudino dos Santos, 122, Jardim São Francisco II, Terra Preta). Se preferir visita em seu local de trabalho, ligue para 2463.5300 e falar com um de nossos diretores. | Nossos diretores reforçam luta contra juros altos |
Nossa delegação na avenida Paulista |
O Sindicato esteve, mais uma vez, na linha de frente da mobilização contra os juros altos. Na manhã da quarta (31), diretores e assessores participaram de ato realizado pelas Centrais Sindicais em frente à sede do Banco Central na capital paulista.
A manifestação, que aconteceu na mesma data em que o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou a taxa básica de juros (Selic) dos próximos 45 dias, reuniu sindicalistas e representantes do movimento estudantil e dos negros. À noite, foi anunciada a redução de um ponto percentual na taxa de juros, que passou para 10,25%.
Nossa base foi representada pelos diretores Evandro Pereira, José Carlos Santos Oliveira (Chorão), Roseli Lima, Eduardo Apóstolo (Tieta), Eronides Rafael Galdino (Lula) e Adriano Alves de Oliveira (Madeira), além dos assessores Araxá, Feijão, João e Chitão. | Diretor Nildo palestra durante evento em Jundiaí |
Palestra também reforçou papel da Cipa |
O coordenador do Departamento de Segurança e Saúde do Trabalhador no Sindicato, Elenildo Queiroz Santos (Nildo), foi um dos palestrantes da 2ª Semana do Metalúrgico, promovida pelo Sindicato da categoria em Jundiaí, Interior de São Paulo.
Nildo, que também preside o Diesat (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho), falou sobre as consequências da reforma trabalhista para a saúde e segurança nos locais de trabalho.
Participaram do evento dirigentes sindicais, metalúrgicos e moradores de Jundiaí. | Voz do Trabalhador entrevista sobre o Ocupa Brasília |
Voz recebe Pedro Zanotti, presidente do Stap |
O programa Voz do Trabalhador desta sexta (2), na TV Guarulhos, será especial com entrevistas de vários dirigentes sindicais. Eles falam sobre as ações em seus Sindicatos e sobre o Ocupa Brasília, mobilização que levou mais de 150 mil trabalhadores à Capital Federal dia 24.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal de Guarulhos (Stap), Pedro Zanotti Filho, fala sobre a campanha salarial da categoria. ASSISTA - O Voz vai ao ar toda sexta, a partir das 19 horas, na TV Guarulhos (canal 3 da NET). Também pode ser assistido pela internet, no site www.tvguarulhos3.com.br. Apresentação do jornalista Roberto Samuel. As reportagens são de Jonathan Silva. NOTA DO SINDICATO
Ato em Brasília reafirma importância
da classe trabalhadora e da democracia
Metalúrgicos da base durante a Marcha |
O sindicalismo levou 150 mil pessoas a Brasília, quarta, dia 24. O ato, chamado Ocupa Brasília, teve por objetivo: 1) Retirar de pauta as reformas previdenciária e trabalhista, que cortam direitos; 2) Pedir a saída de Michel Temer e eleições diretas. O movimento - o maior já realizado na história de Brasília - teve ampla manifestação das Centrais, Confederações, Federações e Sindicatos, que coordenaram Marcha ordeira rumo ao Congresso Nacional.
Pacífico e cívico, o Ocupa Brasília reafirmou a unidade do sindicalismo e a relevância da classe trabalhadora para um projeto de Nação com crescimento, emprego, inclusão social e democracia. Nosso Sindicato participou com delegação de 50 dirigentes e assessores. O gigantesco Ocupa Brasília fortalece a resistência às reformas neoliberais e mostra que governo e Congresso precisam dialogar com as entidades organizadas. Provocação - Lamentamos a ação de agentes provocadores, a serviço de interesses antidemocráticos. A classe trabalhadora não destrói nada. Ao contrário: faz parte da nossa essência construir e agregar. A luta continua até a vitória. Nossa causa é justa e patriótica. José Pereira dos Santos, presidente
Diretoria - União e Ação
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