| Respeitem a Previdência | O movimento sindical não é contra reformas. Aliás, o sindicalismo é uma força reformista. E a história registra isso. Cito duas ocasiões recentes da história nacional: As reformas de base de Jango - O sindicalismo apoiou em massa o conjunto de reformas apresentadas pelo então presidente da República. Essas propostas, infelizmente, atiçaram a direita raivosa e precipitaram o golpe de 1964; A participação sindical na Assembleia Nacional Constituinte - O sindicalismo foi decisivo pra que a nova Carta consagrasse o Estado de Direito, a Seguridade Social e o capítulo dos Direitos Sociais, entre outros. A palavra reforma sempre teve sentido progressista. Mas isso passou a mudar com o fortalecimento do projeto neoliberal. Espertamente, os neoliberais empunharam essa bandeira e passaram a impor reformas antipopulares. Como fazem isso? Utilizam a grande mídia como uma imensa máquina de propaganda. Um exemplo recente. A reforma trabalhista vinha sendo debatida entre o sindicalismo e o ministro do Trabalho, em torno de oito emendas. Pois bem: o governo atropelou o debate e aprovou um pacote com 118 emendas, que desmontam a CLT e as relações de trabalho. E qual foi a ideia vendida pela propaganda governista? Que a reforma teria como grande benefício o fim do imposto sindical. Ora, esse imposto é irrisório, representando um dia de trabalho do empregado, no ano inteiro - ou seja: desconto de um entre 365 dias! Agora, estamos enfrentando a reforma da Previdência. O movimento sindical defende redução nos privilégios do alto funcionalismo - Executivo, Legislativo e Judiciário; defendemos a cobrança dos grandes devedores da Previdência; e pleiteamos gestão tripartite dos recursos. O que faz o governo? Vende a ideia falsa de que a reforma vai trazer de volta o desenvolvimento nacional. Ou seja, mente à Nação, à base de propaganda massiva e cara, paga pelo próprio contribuinte. O movimento sindical se articula contra a reforma neoliberal da Previdência e amplia os contatos parlamentares. É importante. Mas não basta. O sindicalismo, além de buscar o apoio parlamentar, deve denunciar quem apoiar uma reforma que corta até pensão de viúva. Sem contar que o próprio patrimônio da Previdência está sendo mal utilizado, até com imóveis invadidos. No ano que vem teremos eleições. O eleitor deve ser mais exigente quanto aos candidatos. Os trabalhadores são maioria do eleitorado e serão os mais prejudicados com a reforma pretendida por Temer. Somos contra qualquer tipo de privilégio. Mas combateremos toda forma de injustiça. José Pereira dos Santos Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região facebook.com/PereiraMetalurgico pereira@metalurgico.org.br Artigo publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 13 de dezembro |
Leia o Blog do presidente Pereira | | Espaço para o debate, o blog traz, todo dia, assuntos variados. Compartilhe: pereirametalurgico.blogspot.com |
| Cindumel peita Convenção Coletiva Mas recua por força da paralisação |
Nossos diretores Célio e Cabeça coordenam assembleia na empresa |
O povo, sabiamente, ensina: o que é combinado não sai caro. Isso vale pra tudo, inclusive para as relações de trabalho.
Mas a empresa Cindumel - no Itapegica - tentou rasgar esse ensinamento, passar por cima da Convenção Coletiva de Trabalho (já assinada com o grupo empresarial ao qual ela pertence) e fazer a homologação do trabalhador onde bem entendesse. Diretor Zóião lê o termo de compromisso |
Mais: a fim de mostrar que é valente, demitiu um funcionário com 19 anos de casa e disse que não faria a homologação de suas verbas no Sindicato. REAÇÃO - O comportamento da empresa mexeu com os brios dos seus empregados e também indignou o Sindicato. Resultado: os companheiros se uniram, cruzaram os braços por cinco horas, e tudo com apoio do nosso Sindicato. Nossos diretores chegaram na empresa por volta das 5 da manhã e comandaram a mobilização. A força da greve fez a empresa recuar. E mais: assinar um termo de compromisso acerca das homologações, que serão feitas SEMPRE no Sindicato. E para quê? Para que as contas sejam conferidas e o trabalhador receba integralmente (centavo por centavo) o que tem direito. Nosso diretor Pepe fala aos funcionários |
Nosso secretário-geral Pedro Pereira da Silva (Zóião) reafirma: “A Convenção estabelece que as homologações sejam feitas no Sindicato e não onde o patrão quiser”. Diretores - Além de Zóião, a luta na Cindumel teve participação dos diretores Célio F. Malta, Antonio Francisco da Silva (Fala Mansa), José Pedro da Silva (Carioca), José Carlo S. de Oliveira e Josete Machado Filho (Pepe), mais nossos assessores Sandro, Joãozinho, Feijão e Sílvia. Nosso vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) fez a fala final aos companheiros. Vitórias - A força da paralisação garantiu ao companheiro demitido que o Sindicato vai conferir item por item, centavo por centavo, suas verbas rescisórias na hora da homologação. Outra vitória: as horas paradas não serão descontadas dos funcionários. Jurídico - Nosso advogado, dr. Marcílio Penachioni, reforça a orientação: “A Convenção não é peça de ficção. Ela tem eficácia prática. O patrão precisa respeitá-la. O ambiente de trabalho não pode ser uma praça de guerra”.
Convenções estabelecem que homologação seja no Sindicato O Sindicato está encaminhando ofício a todas as empresas da base, oficializando que as Convenções Coletivas assinadas com os grupos patronais, referentes à data-base 2017-2018, determinam que as homologações sejam feitas no Sindicato. A assistência da entidade sindical é obrigatória nas demissões de trabalhadores com mais de um ano na empresa. O documento é assinado pelo nosso presidente José Pereira dos Santos e pelo advogado Marcílio Penachioni, que responde pelo Jurídico do Sindicato. Pereira afirma: "A Campanha Salarial garantiu a renovação das Convenções, assegurando o restabelecimento de direitos retirados pela reforma trabalhista de Temer. Um deles é justamente a homologação no Sindicato. Com isso, asseguramos que as verbas trabalhistas e outros benefícios sejam conferidos e o metalúrgico receba integralmente o que tem direito". |
| Mais 460 metalúrgicos são beneficiados com PLR |
Vanuza, Raquel e Chorão na Carnevalli
| O Sindicato realizou quatro assembleias nesta semana, a fim de apresentar propostas de PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados). Os acordos aprovados beneficiam mais de 460 trabalhadores. Veja:
Cummins Filtros (Bonsucesso) - A PLR poderá chegar a R$ 4.947,00, conforme metas. O valor aumentou em relação ao ano anterior, com pagamento em fevereiro e julho de 2018 aos 150 funcionários. Carnevalli (Cidade Satélite, Cumbica) - O benefício, referente a 2017, teve 8% de aumento. O valor será de R$ 1.400,00, com pagamento aos cerca de 200 funcionários agora em dezembro. DMV (Vila Aeroporto) - A Participação aumenta 2,86% sobre o ano passado. Os 22 empregados recebem o valor integral ainda em dezembro. Starcast (Jardim São Geraldo) - O benefício também subiu em relação ao anterior. Os 90 trabalhadores recebem em fevereiro e até abril próximos. | Aproveite o verão no Clube de Campo dos Metalúrgicos |
Clique aqui e veja mais fotos do Clube de Campo | O Clube de Campo do Sindicato, no Parque Primavera, está aberto aos associados e dependentes de sexta a domingo, além dos feriados que caem nas segundas-feiras. O horário de funcionamento é das 8 às 17 horas.
Com uma novidade: durante o horário de verão, que permite um melhor aproveitamento da luz do dia, o espaço de lazer fecha uma hora mais tarde aos sábados, domingos e feriados. Ou seja, nestes dias você pode aproveitar seu lazer até as 18 horas. Pesqueiro - O atendimento no pesqueiro do Clube vai de quarta a domingo, das 8 horas às 17h30, para sócios e não-sócios. Aproveite o verão em nosso Clube. Utilize o pesqueiro, as piscinas e outros equipamentos de lazer. O endereço é rua Galáxia, 126, Parque Primavera, Guarulhos. Telefone local 2402.3811. | Meu Futuro faz festa de encerramento do ano nesta sexta |
O Instituto Cultural e Esportivo Meu Futuro, entidade fundada e mantida pelo Sindicato, realiza nesta sexta (15) a festa da encerramento das atividades deste ano. Será a partir das 10 horas na sede (rua Galáxia, 208, Parque Primavera). A entrada é grátis para os moradores da região. O Meu Futuro completou 15 anos de existência em 12 de outubro e atende mais de 100 crianças e jovens carentes do Parque Primavera e região. Além de reforço escolar, os alunos têm aulas de informática, inglês, teatro, música, corte e costura, panificação, marcenaria e meio ambiente.
| O CAMINHO DAS SOLUÇÕES PASSA PELO SINDICATO |
Problemas a vida cria, encrencas o patrão inventa. E quem resolve? Quem resolve é o Sindicato da categoria. Portanto, fique sócio e participe. O mais importante de tudo é o trabalhador consciente! |