| Salário mínimo indecente | Em março de 2014, o Sindicato promoveu na sede debate com o Dieese, outros Sindicatos e entidades empresariais sobre o salário mínimo. O objetivo era mobilizar setores importantes da sociedade pela continuidade da política de recuperação do poder de compra do Piso nacional instituído por Getúlio Vargas em 1940. Ao final, produzimos e divulgamos documento conjunto, em que todas as entidades defenderam a política de recuperação do mínimo e reafirmaram a importância de seu poder de compra para o comércio e toda a economia. Naquele ano, o mínimo foi reajustado acima da inflação. Infelizmente, isso mudou. O governo Temer rebaixou o valor de R$ 965,00 para R$ 954,00, ou seja, corte de R$ 11,00. Isso pode parecer pouco, mas não é. Primeiro, porque o salário mínimo abrange mais de 40 milhões de pessoas, entre trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas. Portanto, R$ 11,00 tirados de seu valor significa menos dinheiro na economia, na compra de alimentos, de remédios etc. O salário mínimo foi instituído por Getúlio Vargas, passando a valer a partir de 1º de maio de 1940. A ideia inicial era que fosse capaz de sustentar uma família de quatro pessoas. O Dieese, com base no custo da cesta básica em São Paulo, calcula que o valor certo seria hoje de R$ 3.899,66. Nos governos Lula e Dilma, por pressão do sindicalismo, o salário mínimo passou a ter uma política própria de recuperação do valor. Por isso, em 13 anos, obteve ganho real de 77% acima do INPC do período. Era o começo de uma recuperação que agora é interrompida por um governo de caráter neoliberal. Para os trabalhadores urbanos formais, ou seja, com registro em Carteira, o valor do mínimo não tem um impacto direto muito forte. Porém, ele impacta a grande massa de aposentados e quase a totalidade dos trabalhadores informais, para os quais o salário mínimo é teto, e não Piso. Mercado - O Brasil não crescerá se não estabilizar o mercado interno. Esse mercado depende de fatores como crédito e salário. Sem poder de compra dos assalariados não haverá mercado interno consolidado. Sem mercado interno forte, nenhuma Nação para em pé. Observe que até a China mudou sua política e decidiu, em Congresso do PCC, aumentar o valor médio dos salários, a fim de que o chinês possa consumir o que os próprios trabalhadores produzem em seu país. O núcleo central do governo Temer é formado por homens, homens brancos, homens velhos e homens aposentados, que ganham polpudas aposentadorias. Desse tipo de gente não se pode esperar medidas favoráveis à Nação. O remédio, portanto, é evitar que esse tipo de gente chegue ao poder, em qualquer esfera. Escolher os políticos é também uma forma de definir o País que queremos e o valor médio dos salários. José Pereira dos Santos Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região facebook.com/PereiraMetalurgico pereira@metalurgico.org.br Artigo publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 10 de janeiro |
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| Bardella propõe acordo e trabalhadores encerram greve que durou um mês |
Diretor Nildo Queiroz coordena assembleia que aprovou o fim da paralisação |
Os cerca de 250 funcionários da Bardella (Cumbica) encerraram na quarta (10) a greve iniciada dia 11 de dezembro, em protesto contra atraso nos salários de novembro, dezembro e no 13º. O Sindicato coordenou a ação na fábrica e também demandou na Justiça do Trabalho.
Nosso diretor Elenildo Queiroz Santos (Nildo), que é funcionário da Bardella, informa: “A greve terminou porque a empresa vai pagar parte da dívida até o final deste mês, além de abrir negociações pra quitar o restante. Vamos ficar atentos pra que a empresa cumpra”.
Acordo - A Bardella assumiu o compromisso de depositar o salário de novembro até o dia 30 deste mês. Quanto às outras dívidas, está agendada negociação dia 22 de janeiro, no Sindicato. Nildo informa: “A empresa se comprometeu em apresentar proposta pra quitar todos os atrasados. Além disso, também ficou de elaborar um plano pra evitar atrasos dos próximos salários”.
Na assembleia quarta, além de Nildo, participou também o diretor José Pedro da Silva (Carioca). | Mobilização garante pagamento de atrasados na Hecar |
Diretor Jau coloca proposta em votação |
Ação do Sindicato garantiu a segunda parcela do 13º, férias coletivas e salários atrasados aos 38 funcionários da Hecar (Jardim Otawa). A proposta apresentada e aprovada em assembleia na quarta (10) foi conduzida pelos diretores José João da Silva (Jau) e Célio Ferreira Malta. Jau conta que na segunda (8) os trabalhadores aprovaram protocolar documento com prazo de 48 horas pra que a direção da empresa apresentasse uma proposta de pagamento dos atrasados. Como ficou - O pagamento da segunda parcela do 13º salário (que venceu dia 20 de dezembro) e dos dez dias de férias coletivas será nesta sexta (12). Já a quitação do salário, que deveria ter sido depositado dia 5, sai até o próximo dia 19. | Negociação garante direitos em mais dois grupos patronais |
Cabeça durante negociações na Federação |
O Sindicato fechou a negociação coletiva em mais dois grupos patronais, que ainda não tinham assinado acordo com a Federação. No final de dezembro foram negociados reajustes e abonos no Sindimotor e Sindisider. Sindimotor - O reajuste será de 1,83% sobre os salários de 31 de outubro, a partir de 1º de agosto de 2018. O Piso chega a R$ 1.334,78 (empresas até 50 funcionários); e R$ 1.469,35 (empresa com mais de 50 funcionários).
Abono salarial de 15% sobre salário; 5% foi pago em dezembro; 5% sai até 20 de fevereiro; e mais 5% até 20 de abril. Sindisider - O reajuste também será de 1,83% sobre os salários de outubro, a partir de 1º de agosto (teto de R$ 8.578,00, fixo de R$ 156,98). Piso chega a R$ 1.430,00 (empresas com até 350 funcionários) e R$ 1.689,00 (mais de 350 funcionários). O abono salarial de 15% será parcelado em três vezes: 5% até 20 de janeiro; 5% até 20 de fevereiro; e 5% até 20 de abril (teto de R$ 8.578,00). | Aproveite com sua família as opções de lazer da categoria |
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O Sindicato já retomou as atividades em todos os setores. Após o regime de plantão que vigorou no recesso, o funcionamento voltou ao normal na sede, subsedes, Clube de Campo e Colônia de Férias de Caraguatatuba. CLUBE DE CAMPO - O maior e mais completo da região, com piscinas (duas cobertas e aquecidas), 160 churrasqueiras, campo de futebol com arquibancadas, ginásio poliesportivo, pesqueiro, saunas, reserva de mata natural e outros atrativos. Funcionamento - Às sextas, das 8 às 17h30. Sábados e domingos, das 8 às 18 horas. O atendimento no pesqueiro é de quarta a domingo, das 8 às 17 horas. O Clube fica na rua Galáxia, 126, Parque Primavera. Informações, ligue 2402.3811.
COLÔNIA DE FÉRIAS - Instalações com 38 apartamentos, piscinas (adulto e infantil), playground, restaurante, lanchonete, salão de jogos, sala de TV, lavanderia e estacionamento. Reservas somente em nossa secretaria (na sede). Informações, ligue 2463.5300. | Dia 21, tem jogo do Campeonato de Futebol Metalúrgico |
Seis times disputam terceira fase |
O 24º Campeonato de Futebol dos Metalúrgicos volta a ser disputado dia 21, com a primeira rodada da terceira fase. Todos os jogos ocorrem no gramado sintético do nosso Clube de Campo (Parque Primavera), com entrada grátis para a torcida. Seis times participam desta fase, divididos em dois grupos: Julio Simões, Steel-Rol e U-Shin (Grupo F); e Elecon, Tecfil e Phaynel (Grupo G). Os dois melhores vão para a semifinal. Jogos do dia 21: Julio Simões x Steel-Rol (9 horas) e Elecon x Tecfil Filial (10h30). | FIQUE SÓCIO DO SINDICATO. VALE A PENA. |
Pense bem: que entidade ou organização defende a classe trabalhadora, luta por direitos e obtém conquistas? Só o Sindicato. Seja sindicalizado. Fortaleça sua entidade de classe. Utilize as vantagens da nossa rede de serviços, lazer e convênios.
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