| Todo apoio às lutas e demandas femininas | Não tenho nada contra distribuir flores às trabalhadoras no Dia Internacional da Mulher, 8 de março. É sempre um gesto de carinho. Mas a condição feminina, no Brasil e no mundo, requer muito mais do que a singela e romântica entrega de rosas e buquês.
A mulher é maioria no mundo. Nas últimas décadas, é o segmento social que mais avança, mais reivindica e que mais reclama igualdade de oportunidades, respeito e, principalmente, fim da violência de que são vítimas cotidianas, quase que em todo o mundo.
Recente pesquisa do Datafolha nos 130 principais municípios brasileiros mostra que 500 mulheres são agredidas por hora no País. Entre as vítimas, 4% sofreram ameaças com armas de fogo ou com facas, ou seja, 1,9 milhão de mulheres. Espancamentos e estrangulamentos vitimaram 3%, o que representa 1,4 milhão de mulheres. E, pasmem: 257 mil chegaram a ser baleadas.
Renda - A mulher também é violentada em sua renda, nas condições de saúde e na educação. Hoje, a brasileira branca recebe até 68% do que se paga ao homem. No caso da negra, ela ganha até 50% do que se paga ao homem, cuja média é de R$ 2.589,00. Em anos recentes, essas diferenças vinham caindo. Entre os 144 países, o Brasil em 2006 chegou ao 67º lugar. Hoje, está na humilhante 110ª posição.
A discriminação é geral, pois acontece nos setores público e privado, onde poucas mulheres ocupam posições de comando. Vale lembrar que, quando Michel Temer compôs seu ministério, não havia uma só mulher entre todos os ministros.
Assédio - Outro grave problema para as mulheres – inclusive meninas –, em quase todos os ambientes, é o assédio moral e o sexual. Nossas leis já avançaram bastante e alguns setores sociais também conseguiram elevar o padrão de relacionamento homem-mulher. Mas o fato concreto é que o assédio é diário e muitas vezes agressivo.
Nesta quinta, 8, se comemora o Dia Internacional da Mulher. A data faz referência à repressão e morte de trabalhadoras têxteis norte-americanas, em greve por jornada de 8 horas. O patrão simplesmente as trancou na fábrica, pôs fogo e matou todas. Porém, o reconhecimento às lutas femininas tardou a ocorrer, pois a ONU só em 1975 instituiu o 8 de Março como Dia Internacional da Mulher.
Uma das metas do sindicalismo é licença-maternidade de 180 dias, a fim de que a mãe amamente a criança nesse período inicial e esteja junto do filho, para os cuidados necessários. No segmento metalúrgico, já conseguimos 180 dias em dois grupos patronais – nos demais, vale a regra constitucional de 120 dias. Mas a meta é 180 para todas.
Como presidente da Comunidade Sindical dos Países de Língua Portuguesa (CSPLP), externo aqui um abraço fraterno a todas as mulheres do mundo. Na última Conferência Internacional do Trabalho da OIT, em Genebra, na Suíça (junho do ano passado), criamos a Secretaria da Mulher da CSPLP, abrindo espaço para as mulheres lutarem por seus direitos.
Reforço, aqui, o convite de que dia 17 faremos um evento especial em nosso Sindicato. Você está convidada. José Pereira dos Santos Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região facebook.com/PereiraMetalurgico pereira@metalurgico.org.br Artigo publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 7 de março. |
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| Edição de fevereiro do Jornal Sindical chega às fábricas da nossa base |
Funcionários da Sulfisa leem a nova edição |
O Sindicato distribui nas empresas da base a nova edição do Jornal Sindical. O tabloide, com oito páginas, traz a manchete “Sindicato reforça atuação por direitos e contra abusos”; a submanchete é “Mobilização combina lutas, greves, negociações e acordos”.
A entrega do jornal, por diretores e assessores, começou na madrugada da terça (6) e segue durante a semana cobrindo o roteiro dos cinco setores na base.
Entre os destaques, sindicalização forte em toda base; homenagem ao Dia Internacional da Mulher, com evento dia 17 de março na sede; eleições de Cipa e acordos fechados com empresas vinculadas ao Grupo 10 patronal. Conversa - Pedro Pereira da Silva (Zóião), secretário-geral do Sindicato, conta: “Nas maiores empresas, geralmente distribuímos de manhã. Já nas pequenas, muitas vezes, a gente consegue entrar na fábrica, principalmente na hora do almoço do pessoal. É uma oportunidade de conversar com os companheiros, ouvir suas reivindicações e tirar pauta a ser negociada com o patrão”. Clique aqui e leia o Jornal Ler o jornal do Sindicato é fundamental | A comunicação dos Sindicatos com sua base é fundamental. A cada dois meses, o nosso Sindicato se preocupa em fazer um jornal cada vez melhor para a categoria, divulgando os principais desafios e lutas feitas pela entidade.
O presidente do Sindicato, José Pereira dos Santos, destaca: "Além de ter o papel de informar sobre benefícios dos associados e ações, o jornal também cumpre a tarefa de abastecer o trabalhador sobre questões mais amplas".
Infelizmente, nem todos têm o costume de ler todo o jornal do Sindicato. O que é um erro, pois, ao deixar de fazê-lo, o trabalhador faz o jogo do patrão, não adotando um posicionamento crítico e desconhecendo a realidade a ser enfrentada.
O que faz um Sindicato forte é o trabalhador. E só um Sindicato forte é capaz de garantir a manutenção de direitos conquistados com muita luta e avanços nos acordos salariais. |
| Homenagem à Mulher terá evento na sede |
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O Sindicato organiza grande evento para comemorar o Dia Internacional da Mulher – celebrado em todo o mundo dia 8 de março. A homenagem será no dia 17 (sábado), a partir das 10 horas, no auditório da sede (rua Harry Simonsen, 202, Centro, Guarulhos).
O ato fará parte das comemorações do “Março-Mulher”, organizado pela Força Sindical. Com o tema “O impacto da reforma trabalhista na vida da mulher”, a programação abordará os efeitos da reforma trabalhista, que atacam direitos e fragiliza as condições de trabalho.
A diretora Roseli Lima, do Departamento Feminino do Sindicato, informa: “Haverá palestra sobre os impactos que as reformas implantadas pelo governo vão causar a todas as trabalhadoras. Será a hora de mostramos que estamos unidas, e queremos justiça com a manutenção dos nossos direitos”.
Outras atividades serão destinadas à orientação sobre prevenção de doenças profissionais.
Brindes - Também haverá música ao vivo e sorteio de brindes. A entrada é grátis e podem participar mulheres metalúrgicas e de outras categorias.
Informações, ligue na sede (2463.5300) e fale com a diretora Roseli ou a assessora Sílvia Julião. | Mobilização marca Dia Mundial de Combate às LER/Dort |
| Diretor Nildo com trabalhadores da Phaynell |
Mais uma vez, nosso Sindicato marcou presença na luta por saúde e segurança. Desde 2000, o dia 28 de fevereiro é dedicado ao combate às Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort). A data foi instituída pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Como faz todo ano, nosso Sindicato mobilizou centenas de metalúrgicos no Dia Mundial de Combate às LER/Dort. O objetivo foi transmitir orientações sobre a prevenção destas doenças profissionais, que trazem severas consequências aos trabalhadores.
Ações - Foram realizadas assembleias na Phaynell e Tecnocuba (Arujá), Flanjaço, Italbronze e Modine (Bonsucesso), Coneflan (Vila Sadokim), Daicast (Cumbica) e Campel (Jardim Fátima). Em todas as empresas, foram distribuídas cartilhas com orientações aos trabalhadores. Trabalhadores aprovam PLR na Kawamac/Hiropack | | Diretor Carioca em assembleia com funcionários | O Sindicato realizou terça (6) assembleia para apresentar proposta de PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) negociada na Kawamac/Hiropack (Vila Paraíso).
Nas duas empresas, que pertencem ao mesmo grupo, foram beneficiados cerca de 30 companheiros.
A Participação será paga em duas parcelas. O vencimento ocorre em outubro deste ano e abril de 2019. Há apenas metas de faltas não justificadas. |
| Expediente nas subsedes passam a ser às sextas |
| Subsede de Arujá |
A partir de 1º de março, as subsedes do Sindicato em Arujá e Terra Preta (Mairiporã) passam a atender somente às sextas-feiras. Apesar da modificação nos dias de atendimento, nossos diretores continuam atuando regularmente nas duas bases. A luta em defesa dos direitos e por mais benefícios aos trabalhadores não para.
Mairiporã - Atendimento na subsede será das 8 às 17 horas, toda sexta. Endereço: rua José Claudino dos Santos, 122, J. São Francisco II, Terra Preta).
Arujá - Subsede de Arujá vai funcionar das 8h30 às 17h30 às sextas-feiras. Academia de ginástica instalada no local funcionará normalmente de segunda a sábado. Endereço: rua Silmar Montoni, 215, Center Ville.
Violão - O curso de violão oferecido na subsede de Arujá manterá as aulas em outro local, à rua Francisco Antonio Pedro Paulo, 409, Arujamérica. Aulas às segundas e terças, das 8 às 20 horas, na subsede. O professor José Marcos da Silva (Bill) continua parceiro do Sindicato, mantendo os descontos especiais para quem deseja estudar música.
Mais informações, telefones 4653.4264 ou 99768.9360. |