| Nossa arma é a Justiça! | A injustiça é a principal inimiga da paz. Ela está na base da exclusão social, da intolerância e da violência, que explode na cidade e no campo, alarmando nossa gente.
Essa situação gera debates, especulações e muito oportunismo político. Uma forma de oportunismo é propor a liberação de armas como solução para um problema muito mais complexo.
O manuseio de uma arma, ainda que um simples calibre 38, requer conhecimento técnico, preparo e destreza. Até porque a vítima do bandido armado é quase sempre pega desprevenida, sem tempo de reagir. Preparados pra manejar armas são os criminosos, e não o pai de família trabalhador.
O Estado precisa ser eficaz, persistente e duro contra o crime. Mas os governantes precisam fazer a parte deles, ou seja, propiciar educação, urbanização, saneamento básico, emprego e serviços públicos de qualidade, entre os quais a própria segurança pública.
Sem isso, não haverá como criar um ambiente de convivência social, com tolerância e segurança. Sei que não se faz isso de um dia pro outro. Mas, se não começarmos a fazer já, nunca chegaremos a esse horizonte de paz que merecemos.
Não pense que as propostas armamentistas são movidas por alguma intenção patriótica. No meio desse angu tem caroço de interesse dos fabricantes de armas, que querem vender mais e ganhar ainda mais do que já ganham.
Nos Estados Unidos existe uma Associação Nacional dos Rifles, com cerca de cinco milhões de adeptos. Embora lá o porte esteja apoiado na Constituição, essa entidade é um braço literalmente armado dos fabricantes do setor e lhes sobra dinheiro pra um pesado lobby junto ao Congresso local.
Reportagem do jornal O Globo informa que, segundo o Ministério Público, no Estado de São Paulo, 83% dos homicídios ocorrem por motivos fúteis, ou seja, briga, discussão, embriaguez e outras causas banais. Liberem, então, as armas e teremos uma carnificina diária!
É natural que a crise, o desalento, o desemprego, a miséria, a injustiça e a violência estimulem visões extremistas. Mas é justamente nessa hora que se devem levantar as vozes do bom senso. Não queremos um País conflagrado. O povo precisa de paz para trabalhar, viver e progredir. Se o governo fizer a sua parte e a elite não for tão ávida e desumana, podemos reconstruir, rapidamente, um ambiente de paz e confiança, acreditando sempre que a Justiça, entre todas, será sempre a mais eficaz das armas.
Portanto, se querem acabar com a violência, temos que investir na educação, na proteção da indústria nacional, na geração de emprego, na distribuição da renda, na qualificação da mão de obra e no combate às facções. José Pereira dos Santos Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região facebook.com/PereiraMetalurgico pereira@metalurgico.org.br Artigo publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 14 de março. |
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| Sindicato homenageia mulheres com evento sábado (17), na sede |
2017 - Diretoria, assessoria e funcionários apoiam as bandeiras de luta das mulheres |
O Sindicato promove sábado (17) evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado dia 8 de março. Haverá palestra, música ao vivo e sorteio de brindes. A entrada é grátis, podendo participar sócias ou não.
Palestra - A socióloga Camila Ikuta, técnica do escritório regional de São Paulo do Dieese e professora-adjunta da Escola de Ciências do Trabalho, fará palestra sobre o impacto negativo da reforma trabalhista para todas as trabalhadoras.
O encontro acontecerá em nossa sede (rua Harry Simonsen, 202, Centro, Guarulhos), a partir das 10 horas. Após todas as comemorações, será servido um coquetel.
A ideia de se criar o Dia da Mulher surgiu no contexto das lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho. Em 1975, as Nações Unidas comemorou o Ano Internacional da Mulher e adotou o dia 8 de março como referência.
Nosso presidente José Pereira dos Santos lembra que a data faz referência à repressão e morte de trabalhadoras têxteis norte-americanas, em greve por jornada de 8 horas. “O reconhecimento às lutas femininas tardou a ocorrer, mas, nas últimas décadas, é o segmento social que mais avança, mais reivindica e que mais reclama igualdade”, diz.
A diretora Roseli Lima, coordenadora do Departamento Feminino, comenta: “Nós vamos lutar sempre, com muita união, para que nossos direitos sejam mantidos. É preciso acabar com a desigualdade e garantir salários justos, equivalentes aos dos homens”. Força Sindical celebra o Dia Internacional da Mulher | | Departamento feminino no evento da Central | A semana do 8 de Março foi marcada por eventos e ações em homenagem às mulheres. As palavras de ordem foram não à retirada de direitos; não à reforma da Previdência; não ao desemprego, ao trabalho precário e à injustiça social e violência.
Homenagens - Na quinta (8), as diretoras Roseli, Raquel de Jesus e Márcia de Aquino Meira, junto com a assessora Sílvia Julião Marcelino, participaram das comemorações do “Março-Mulher” organizado pela Força Sindical. Na sexta (9), estiveram em evento no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
O Instituto Cultural e Esportivo Meu Futuro, idealizado e mantido pelo Sindicato, também prestou sua homenagem. A atividade mobilizou as mais de 100 crianças e jovens carentes que são atendidos na instituição e suas mães. |
| Ações na base garantem benefícios em cinco fábricas |
| Daniel e Alex em assembleia na Macom |
O Sindicato realizou cinco assembleias, a fim de apresentar aos trabalhadores propostas de negociações com as empresas. Na Macom Instrumental Cirúrgico, instalada no Parque Industrial Ferreira Fernandes, os cerca de 90 funcionários tiveram 5% de reajuste salarial e manutenção dos direitos da Convenção Coletiva.
A Macom pertence ao Grupo 10 patronal, único que não fechou acordo com a Federação da categoria na campanha salarial unificada. Além do reajuste, a Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) que pode chegar a R$ 1.200,00. O pagamento sai em março e até maio.
Metalúrgica Aneas - A empresa com 25 funcionários, instalada em Água Chata, pertence ao Grupo 10 patronal. O Sindicato negociou reajuste salarial de 2%, com manutenção dos benefícios da Convenção. Como o reajuste é retroativo a novembro, a empresa vai pagar a diferença na folha de março.
Incoflanddres - O pagamento da Participação nos Lucros ocorre em abril, de uma só vez, para os 25 empregados.
Rotocrom - Os cerca de 160 funcionários da empresa, localizada em Terra Preta (Mairiporã), aprovaram terça (13) proposta de PLR que pode chegar a R$ 1.009,67. Está garantido pagamento mínimo de R$ 908,70 para todos os companheiros. O benefício sai em março e abril.
Fabrima - O Sindicato negocia benefícios para os 160 trabalhadores da empresa, instalada em Bonsucesso. Na segunda (12), os funcionários aprovaram pauta que reivindica convênio médico para os dependentes, sem custos adicionais; negociação da PLR de 2017; e regularização dos depósitos do Fundo de Garantia. | Metalúrgicos elegem novos cipeiros na Metalway |
| Companheiros eleitos na fábrica |
O Sindicato acompanhou mais uma eleição de Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Dia 8, os trabalhadores da Metalway (Vila Calegari) elegeram Alberto Pereira da Silva como novo cipeiro e Fabiano Chagas Gomes como suplente.
A participação foi maciça. Dos cerca de 50 funcionários, 45 participaram da votação. Alberto terá estabilidade no emprego por dois anos.
Toda empresa com mais de 20 funcionários tem de instalar sua Cipa. Ela é a garantia de que o trabalhador pode contar com um local seguro durante sua jornada laboral. O Sindicato apoia o trabalho dos cipeiros. Agendadas mais duas sindicalizações na base A campanha de sindicalização desenvolvida pelo Sindicato segue firme em toda base. Centenas de metalúrgicos já se associaram. Outra visita está agendada nesta quinta (15) na Permetal e Metalgrade, empresas do mesmo grupo localizadas em Cumbica. Nossos diretores e assessores estiveram com os companheiros das 11 às 13 horas. Para agendar a visita na empresa em que trabalha é fácil. Basta ligar para 2463.5300. Com maior número de associados, o Sindicato fica ainda mais forte para obter mais conquistas e também oferecer benefícios à categoria. |
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