 | Crime que revolta
e envergonha | Dois fatos na semana passada denunciam como nosso País ainda é atrasado e o quanto falta para sermos uma Nação verdadeiramente democrática.
O primeiro foi o show de pancadaria contra professores e demais servidores, em São Paulo, por forças policiais a mando do prefeito Doria. O segundo episódio, muito mais grave e revoltante, foi o assassinato de Marielle Franco, jovem e promissora vereadora do Psol do Rio de Janeiro.
Não é mais possível que justas reivindicações de trabalhadores sejam reprimidas com violência. Ainda mais se considerarmos que a causa dos protestos é o aumento cavalar na contribuição previdenciária. Ora, a imensa massa de Servidores ganha mal. Com a elevação das alíquotas seus salários sofrerão um forte arrocho real.
O segundo episódio é gravíssimo. O assassinato de qualquer cidadão já é um fato dramático. Mas a execução de uma pessoa portadora de mandato popular é chocante, pois se trata de atentado político, que não apenas mata a vítima, mas fere a representação popular, que é essencial na democracia.
O assassinato de uma vereadora nascida e criada em favela, mulher, negra, que superou preconceitos e violência, é também uma agressão brutal a todo o povo pobre, que, como Marielle, tenta romper o ciclo de ferro da miséria, da ignorância e da exclusão social.
Devemos tirar lições desses dois fatos, especialmente no caso da jovem vereadora executada a sangue frio, num assassinato com cara de crime encomendado.
Nossa primeira tarefa, de sindicalistas e cidadãos, é exigir das autoridades a rápida investigação e punição rigorosa dos executores. Mas não basta. É preciso apurar as conexões do crime e, caso se confirme essa rede criminosa, ir fundo no desmantelamento da organização. Não podemos deixar que voltem os esquadrões da morte do passado, que, lamentavelmente, eram aplaudidos pela imprensa marrom a cada nova chacina.
O crime contra a vereadora vitimou também um trabalhador, o motorista Anderson Gomes, que estava ao volante cumprindo sua missão profissional. Ou seja, os criminosos também eliminaram um trabalhador, dando continuidade à trágica rotina que atinge, diariamente, a população mais pobre e das periferias, onde as execuções são rotineiras.
Manifesto, em nome da diretoria do Sindicato, profundo pesar pelo assassinato de Marielle Franco. E externo nosso abraço a seus familiares, lamentando que mais uma brasileira é assassinada, exatamente no mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato
dos Metalúrgicos de Guarulhos
e Região
facebook.com/PereiraMetalurgico
pereira@metalurgico.org.br
Artigo publicado no jornal
Guarulhos Hoje, dia 21 de março. |
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| Trabalhadoras lotam sede em evento
contra discriminação e violência |
Mais de 200 mulheres entre sócias, não sócias e aposentadas participaram |
O auditório do Sindicato ficou lotado sábado (17) na homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Mais de 200 metalúrgicas marcaram presença, entre sócias, não-sócias e aposentadas. Elas participaram de várias atividades, como sorteio de brindes, música ao vivo e palestras.
Nosso presidente José Pereira dos Santos diz: “Prestamos homenagem àquelas que cumprem tripla jornada de trabalho e ainda enfrentam muitas outras dificuldades. A bandeira do Sindicato é garantir que as companheiras tenham respeito em seu local de trabalho, que não sofram violência em casa e que tenham isonomia de direitos com os homens”.
A diretora Roseli Lima, do Departamento Feminino do Sindicato, diz: “Nosso compromisso é com a garantia de todos os direitos das mulheres e com a luta contra a violência”.
Assassinato - O evento também homenageou vereadora Marielle Franco (Psol), assassinada no Rio de Janeiro. O ato contou com o lançamento do movimento ‘Sindicatos dicen no a la violencia’, pela IndustriALL Global Union, Sindicato internacional do setor da indústria. “A campanha será mundial”, diz Roseli.
Palestras - A socióloga Camila Ikuta, do Dieese, falou sobre “O impacto da reforma trabalhista na vida da mulher”. Nosso diretor Elenildo Queiroz Santos (Nildo), do Departamento de Saúde e Segurança do Trabalhador, chamou atenção para os direitos específicos na Convenção Coletiva de Trabalho.
| Sindicato negocia e garante PLR 25% maior na Flexform |
 | | Presidente Pereira e diretor Daniel em negociação |
O Sindicato fechou acordo de Participação nos Lucros e/ou Resultados na Flexform (Jardim Presidente Dutra). A negociação beneficia cerca de 250 funcionários. Conseguimos aumento de 25%. Valor pode chegar a R$ 1.000,00, com pagamento em março e agosto.
Os trabalhadores aprovaram o acordo por unanimidade, em assembleia conduzida pelo presidente José Pereira dos Santos e o diretor Daniel Hermínio.
Pereira diz: “Com recessão, toda negociação com a empresa é mais difícil. Mas temos conseguido resultados positivos. Na Flexform não foi diferente. Os trabalhadores se sentiram valorizados com o aumento”.
Phaynell (Arujá) - Os 80 funcionários aprovaram a PLR negociada pelo Sindicato. O benefício será pago em julho e outubro.
| Assembleia aprova reajuste e manutenção de direitos na Simétrica |
 | | Diretor Chorão apresenta proposta a trabalhadores |
Os 35 funcionários da Simétrica (Cumbica) aprovaram terça (20) reajuste salarial retroativo a novembro e manutenção dos direitos na Convenção Coletiva. A empresa pertence ao Grupo 10 patronal, único que não fechou acordo coletivo na campanha salarial unificada.
A assembleia foi conduzida pelo diretor José Carlos Santos Oliveira (Chorão). Ele informa que os trabalhadores recebem o reajuste de 1.83% a partir do salário de março. “O valor relativo à diferença acumulada desde novembro será pago em abril e maio”, comenta.
Documento - O Sindicato também protocolou documento com prazo de 48 horas para a direção da Simétrica apresentar proposta de PLR, referente aos anos de 2016 e 2017.
| Brasil Metalúrgico se reúne em SP e define plano de ação |
 | Diretor Cabeça participa da reunião |
O movimento Brasil Metalúrgico se reuniu terça (20). Na pauta, resistência à lei trabalhista, combate à sobretaxa às exportações de aço e alumínio imposta pelo governo dos Estados Unidos e repúdio às privatizações no setor energético.
Nosso Sindicato foi representado pelo vice Josinaldo José de Barros (Cabeça). Ele afirma: "Estamos unidos contra a política neoliberal de Temer e os ataques do grande capital. Nossa luta vai avançar".
Cabeça destaca a importância da retomada do crescimento da indústria brasileira. “Quando a indústria vai bem a economia acompanha, gera empregos, distribui renda”, afirma.
Ele também reforça o combate à nova lei trabalhista: “Os metalúrgicos não aceitam perder direitos. Estamos nos somando a outras categorias. Nosso movimento cresce", comenta.
| Centrais realizam novo ato contra os juros altos |
 | | Diretores e assessores participam do protesto |
O Sindicato participou de mais um ato contra os juros altos. A manifestação ocorreu terça (20), em São Paulo, em frente ao Banco Central.
Ao lado de entidades como químicos, hoteleiros, construção civil, refeições coletivas e brinquedos, compareceram os diretores Augusto Knupp, Eronides Rafael Galdino (Lula) e Adriano de Oliveira (Madeira), além dos assessores João e Sílvia.
Knupp diz: “Tudo que for favorável aos trabalhadores, nosso Sindicato apoia”.
A Selic está em 6,75%, ou seja, entre as mais altas do mundo.  | SÓ SINDICATO FORTE ENFRENTA
A EXPLORAÇÃO DE GOVERNOS
E PATRÕES!
Mas, pra que a entidade de classe seja forte, é preciso que você
se sindicalize e participe. Sindicato
não é clube. É instrumento de lutas,
de conquistas e de avanços cidadãos! |
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