| Informalidade faz mal ao País | Nos recentes anos de crescimento da economia, o sindicalismo brasileiro empunhou a bandeira do trabalho decente. Ou seja, trabalho mediante contrato regular, por meio do registro em Carteira, jornada legal, salário justo e boas condições de saúde e segurança.
Essa meta é recomendação da própria ONU, através da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que orienta governos, empregadores e entidades sindicais a não se descuidar da qualidade e da dignidade do trabalho.
A crise e a ascensão de governos direitistas, infelizmente, conspiram contra o trabalho decente, em muitas partes do mundo. É o que está ocorrendo no Brasil. Em 2017, o País registrou a geração de 1,8 milhão de empregos informais, enquanto perdeu 685 mil vagas com Carteira assinada. O informal ganha a metade do que recebe o empregado registrado. Ou seja, salário de fome.
A recessão explica parte dessa decadência. Mas, no Brasil, outras explicações decorrem da aprovação da nova lei das terceirizações e, em novembro, da entrada em vigor da nova lei trabalhista de Temer. Vale registrar que a situação teria sido ainda pior se o sindicalismo não tivesse reagido com vigor contra a Portaria governamental que flexibilizava a fiscalização do trabalho escravo.
Dia 26, a Folha de S.Paulo tratou em sua principal manchete o problema da precarização. Dizia o texto: “Informalidade ameaça alta do PIB neste ano”. E submanchete completava: “Renda dos sem Carteira assinada é menor e já afeta consumo das famílias”. O consumo das famílias responde por 65% do Produto Interno Bruto nacional.
Do ponto de vista trabalhista, a informalidade é uma tragédia. Primeiro porque o trabalhador ganha muito menos e faz concorrência desleal ao que está registrado, com salário maior. Outros problemas: o informal fica sem proteção da Previdência, não tem Fundo de Garantia e, quando desligado da empresa, não pode receber o seguro-desemprego. Sem vínculo formal, ele também não tem acesso ao crédito consignado, descontado em folha. Ou seja, vira um excluído. Seu presente é precário e seu futuro está comprometido, pois terá poucas chances de se aposentar por tempo de contribuição e em valores minimamente aceitáveis.
CLT - O avanço da informalidade no trabalho vem confirmar o que o sindicalismo sempre alertou: a reforma trabalhista não garante a geração de empregos e menos ainda trabalho decente. O Brasil só tem uma saída: é romper com o modelo neoliberal, retomar o crescimento e garantir uma base mínima de direitos, como havia na CLT. José Pereira dos Santos Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região facebook.com/PereiraMetalurgico pereira@metalurgico.org.br Artigo publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 28 de março. |
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| Sindicato negocia e conquista benefícios para mais de dois mil trabalhadores |
Assembleia da Tecfil aprova proposta apresentada pelos diretores Roseli e Jau |
Semana de conquistas na base. As negociações realizadas pelo Sindicato garantiram avanços em várias fábricas, beneficiando mais de dois mil trabalhadores com PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) e renovação da Convenção Coletiva em empresa do Grupo 10 patronal, o único que não fechou acordo na campanha salarial. Os trabalhadores da Tecfil, unidades do Jardim Cumbica e de Bonsucesso, aprovaram a PLR negociada pelo Sindicato. A empresa tem três plantas em nossa base, que empregam cerca de 1.100 funcionários. A negociação garante pelo menos um salário nominal para todos os trabalhadores. O benefício será pago em agosto deste ano e fevereiro de 2019. Está garantido o mínimo de R$ 760,00 em cada uma das parcelas. O diretor José João da Silva (Jau), que é funcionário da empresa, informa: "O valor pode ser ainda maior se as metas forem superadas".
Continental (Itapegica) - O valor da Participação subiu 5% e pode chegar a R$ 3.550,00. Na primeira parcela, em junho, está garantido mínimo de R$ 2.130,00 pra todos. A segunda, com apuração das metas, sai em janeiro de 2019. O Sindicato negocia folga em sábados alternados. A resposta da empresa, que tem cerca de mil funcionários, deve sair em 90 dias.
Acysa (Cumbica) - O benefício será pago em maio e até setembro aos 14 metalúrgicos.
FW (Itapegica) - Negociação garante valor referente a 2016 e 2017 para os cerca de 70 funcionários. Será de R$ 1.000,00, com pagamento em julho e fevereiro.
Convenção - Os direitos estão mantidos por mais um ano aos funcionários da Sotherm/Metaltest (Terra Preta, Mairiporã). Além da renovação da Convenção Coletiva, eles terão reajuste de 1,83% no salário a partir de junho. Também será pago abono salarial de 15%, com 5% em abril, 5% em maio e 5% em junho. A empresa tem 40 funcionários. CONHEÇA OS GANHOS E VANTAGENS DA NOSSA CONVENÇÃO COLETIVA | O economista Rodolfo Viana, da subseção do Dieese no Sindicato, aponta diversas cláusulas da Convenção que propiciam benefícios acima dos fixados em lei. Portanto, elas impedem que a reforma trabalhista de Temer detone nossos direitos.
Sem essas cláusulas e garantias, as condições de trabalho e de vida seriam muito, mas muito, piores. Clique aqui e confira os benefícios da Convenção em nosso site. |
| Atuação na base obtém resultados na Gradimetal/GDL |
| Diretores Chorão e Vanuza com funcionários |
Após dois dias de greve, a Gradimetal/GDL (Cumbica) negociou o pagamento dos atrasados aos cerca de 70 funcionários. Toda a ação foi conduzida por nossos diretores e assessores. O salário de fevereiro e a antecipação salarial de março já foram quitados.
O Sindicato continua negociando uma pauta de reivindicações. Entre os pleitos, regularização do pagamento das férias, salários, vales e regularização dos depósitos do FGTS. Negociação da PLR referente a 2015, 2016 e 2017; aplicação do reajuste salarial referente a 2017, além do fornecimento de equipamentos de proteção individual. | Confira o funcionamento do Clube de Campo no feriado |
| Conjunto aquático pode ser utilizado neste sábado |
Veja como o feriado da Semana Santa altera o atendimento no Sindicato.
Sede - O expediente vai até as 18 horas da quinta (29), com retorno às atividades normais às 8h30 de segunda (2 de abril). As subsedes de Arujá e Mairiporã (Terra Preta) não abrem nesta sexta (30). O retorno ao normal é dia 6 (sexta), às 8h30.
O Clube de Campo (Parque Primavera) terá horários especiais. Fecha na sexta (30) e domingo (1º de abril). Aberto normalmente no sábado (31 de março), das 8 às 17 horas. O pesqueiro do Clube está aberto até quinta (29). Fecha na sexta (30) e abre no sábado (31), sempre das 8 às 17 horas. No domingo de Páscoa estará fechado.
| Psicoprofissional promove novo curso na quarta, dia 4 |
| Psicóloga Solange Moncia orienta participantes |
O GAP (Grupo de Apoio Psicoprofissional para Desempregados) realiza novo curso de “5S – A base para a qualidade”. Será na próxima quarta (4), das 8 às 13 horas.
Totalmente grátis, o curso é aberto a pessoas com idade acima de 16 anos. O local é na rua José Triglia, 143, Centro Guarulhos. Inscrições somente pelos telefones 2463.5300 ou 2440.5930.
Idealizado pelo Sindicato, o GAP é mantido com apoio do Sesi. | SÓ SINDICATO FORTE ENFRENTA A EXPLORAÇÃO DE GOVERNOS E PATRÕES! | Mas, pra que a entidade de classe seja forte, é preciso que você se sindicalize e participe. Sindicato não é clube. É instrumento de lutas, de conquistas e de avanços cidadãos! |
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