| Lei que faz mal ao trabalhador | Estamos em plena campanha salarial. Somos, em todo o Estado, cerca de 650 mil metalúrgicos. Éramos bem mais. Porém, a recessão prolongada provocou milhares de demissões e também elevou a rotatividade, que é utilizada pelas empresas para dispensar quem ganha mais e contratar profissionais com salários menores. Nossa negociação acontece quando faz exatamente um ano de vigência da nova lei trabalhista, que é lesiva aos trabalhadores. A lei, da forma como foi concebida por Temer e o Congresso aprovou, ameaça até direitos antigos, consagrados há décadas nas Convenções Coletivas de Trabalho. Assim sendo, a orientação da nossa Federação e do comando da campanha foi para que fizéssemos um esforço máximo de preservar os direitos e garantias das Convenções Coletivas. No ano passado, o impacto da nova lei rebaixou o padrão de reajuste salarial da categoria. Mas, felizmente, conseguimos, pela negociação, preservar as Convenções. Neste ano, já firmamos acordos que cobrem cerca de 50% da nossa base. O saldo até agora é melhor que no ano passado. Conseguimos reajuste acima da inflação (INPC) e asseguramos nos grupos com quem assinamos acordo pagamento de abono da ordem de 10% do salário, em duas parcelas. Nos próximos dias, podemos assinar acordo coletivo com mais dois ou três grupos patronais. Caso isso de fato ocorra, conseguiremos alcançar aproximadamente 75% da categoria – com reajuste acima da inflação, pagamento de abono salarial e preservação dos direitos das Convenções Coletivas de Trabalho. Lamento que certos setores patronais - minoritários, é verdade - não queiram se sentar à mesa de negociações. Isso nos obriga a mobilizar fábrica por fábrica, promovendo paralisações, se necessário. Na base metalúrgica de Guarulhos, Arujá, Mairiporã (Terra Preta) e Santa Isabel, a pressão em busca do acordo para todos começa de pronto. Vamos, com a força da mobilização, furar o bloqueio do patronato atrasado. Em nosso País, o salário é um dos motores da economia. Portanto, a conquista de ganhos salariais fortalece o mercado interno e faz girar a roda da economia. Basta dizer que a Alemanha - país mais desenvolvido da Europa e com índices sociais invejáveis - é quem possui a melhor estrutura salarial do mundo. Esse fato por si só explicita a importância da massa salarial numa economia civilizada. Sempre ressalto o papel construtivo do sindicalismo na busca de uma ordem econômica e social mais justa. Os salários e os direitos ajudam a alcançar a necessária paz social e a manter com um mínimo de equilíbrio as relações entre capital e trabalho. Isso pode parecer pouco. Mas é muito, especialmente num País tão desigual e conturbado como o nosso. José Pereira dos Santos Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região facebook.com/PereiraMetalurgico pereira@metalurgico.org.br Artigo publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 21 de novembro de 2018 |
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| Campanha Salarial Assembleias mobilizam por aumento e garantia da Convenção Coletiva |
Trabalhadores da Bardella aprovam ações apresentadas pelos diretores Nildo e Roseli
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A mobilização segue, em toda a base, por aumento salarial justo e manutenção dos direitos da Convenção Coletiva. Nesta quarta (21), houve assembleia com os 180 funcionários da Bardella (Cumbica). Eles aprovaram que o Sindicato busque negociar um acordo direto com a empresa, que pertence ao grupo patronal Sindimaq (Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas). Nosso diretor Elenildo Queiroz Santos (Nildo), que é funcionário da Bardella, explica: “As negociações com o Sindimaq não avançaram. Por isso, os companheiros aprovaram negociar um acordo direto com a empresa, garantindo as cláusulas econômicas e sociais”. Na semana passada, o Sindicato mobilizou cerca de 700 metalúrgicos da SMRC (antiga Visteon e Rydel, em Cumbica) e 300 da Steel Rol (Jardim Santa Helena). Na SMRC, que pertence ao grupo Sindipeças, os trabalhadores aprovaram o acordo negociado. Na Steel Rol, do grupo Siamfesp, ainda não tem acordo e os trabalhadores reforçaram a pressão. Negociação - Os acordos com os grupos patronais Sindipeças, Sinafer e Simefre já foram concluídos. Em todos garantimos reajuste salarial de 5% a partir de 1º de janeiro, abono salarial de 10% e renovação da Convenção Coletiva, com a garantia de todos os direitos por mais um ano. Nos demais grupos patronais, estão sendo agendadas reuniões. Nosso vice-presidente, Josinaldo José de Barros (Cabeça), afirma: "Com os três grupos já fechados, atingimos praticamente 50% da nossa base. Mas não vamos desistir da luta para que todos os metalúrgicos da base tenham seus direitos e conquistas assegurados". A determinação da diretoria do Sindicato é partir para negociação individual, empresa por empresa, em todos os grupos patronais onde não for fechado acordo com a Federação. | Companheiros da Dyna elegem novos cipeiros |
Fala Mansa e Nildo acompanharam as eleições |
Os funcionários da Dyna (Itapegica) elegeram os representantes da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Foram eleitos cinco titulares e quatro suplentes. Eleitos - Titulares: Jailson de Araújo Alves (Bil), montagem de braço; Marcos Dantas do Nascimento (Baianinho), ferramentaria; Regina Nunes Souza , palheta; José Roberto Gonçalves (Juneca), qualidade; e Lucimar Araújo Chaves da Cunha, palheta. Suplentes: Alan Alves Menezes, palheta; José Aparecido de Souza, qualidade; Anderson Apolinário Andrade dos Santos, palheta; e Maurício Miranda Vieira, qualidade. Todo o processo eleitoral foi acompanhado pelo Sindicato. Estão agendadas para este mês mais duas eleições. Serão dia 30 na Faine (Vila Galvão) e na Daicast (Jardim Cumbica). | Sindicalismo protesta contra extinção do Ministério do Trabalho |
O Ministério do Trabalho e Emprego precisa ser mais forte e valorizado pelos governos. Por isso, não faz sentido a proposta anunciada por Jair Bolsonaro de extinguir a Pasta ou transformá-la numa secretaria de segunda classe, sob coordenação de um ministério Econômico. O Ministério criado por Getúlio ajuda a equilibrar as relações capital-trabalho. É também muito eficiente na fiscalização das condições de trabalho, especialmente nos locais onde ainda persiste exploração e trabalho escravo. As Centrais convocaram ainda protestos contra o fim do Ministério. Eles ocorrem dia 26 (segunda), em frente às Superintendências Regionais do Trabalho, em todo o Brasil. | Campeonato de Futebol prossegue neste final de semana |
Campeonato retorna neste sábado
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A segunda rodada do 25º Campeonato de Futebol dos Metalúrgicos ocorre neste final de semana, com cinco partidas no gramado sintético do Clube de Campo (Parque Primavera). A entrada é grátis para os torcedores. Jogos - Sábado (24): Marília x Reydel (9 horas) e Julio Simões x Feeder (10h30). Domingo (25): Chassix/SMB x Steel Rol (9 horas); Elecon x Rod-Car (10h430) e União Metalúrgicos x U-Shin (10h30). gggggggggggggg | Psicoprofissional faz novos cursos gratuitos em novembro |
O GAP (Grupo de Apoio Psicoprofissional para Desempregados) realiza neste sábado, dia 24, um curso básico de técnicas de vendas. Já no dia 29 (quinta), haverá mais um curso "5S - A base para a qualidade". Todos ministrados na rua José Triglia, 143, Centro, Guarulhos. Idealizado e mantido pelo Sindicato, o GAP oferece cursos de formação para quem busca uma vaga no mercado de trabalho. Todas as atividades são grátis. Para participar dos cursos, basta ligar para 2440.5930 ou 2463.5300. |