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Boletim Eletrônico dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região • nº 397 • 28/11/2018

Reforma
nos privilégios

O presidente Temer sancionou projeto do Senado que eleva de
R$ 33,7 para R$ 39,2 mil o
salário-base dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Reajuste de 16,38%. Evidentemente que um ministro precisa ter remuneração à altura de sua responsabilidade. Mas a conta a ser feita é outra, pois os gastos e vantagens são muito maiores.

Como tal aumento terá o chamado “efeito-cascata”, cobrindo também outras carreiras jurídicas e de Servidores, o impacto do reajuste pode variar de R$ 4 bilhões a R$ 6 bilhões por ano, segundo estudos técnicos do Senado e das consultorias de orçamento do Congresso.

Um ministro do Supremo tem 88 dias de descanso anual, fora finais de semana. Ao longo da carreira, acumula prêmios e vantagens, que vão compondo sua remuneração. A aposentadoria é pelo valor integral. Hoje, o salário-base é R$ 33,7 mil. No setor privado, o teto da aposentadoria está em R$ 5.645,80.

Os privilégios abrangem outros Poderes. A Câmara dos Deputados, entre outras benesses, oferece um serviço médico de qualidade exclusivo aos parlamentares. No Senado, em 2017, os 81 integrantes consumiram R$ 8,3 milhões, o que dá um gasto anual, per capita, de R$ 102,4 mil.

Vale acrescentar: 154 ex-senadores, bem como seus cônjuges, também fizeram jus a essa assistência médica qualificada.

No Executivo, especialmente na alta esfera, as mamatas se reproduzem, com assessores, carros, viagens, assistência médica e uma série de vantagens que fazem de seus membros uma casta acima do cidadão comum.

Não vamos nem falar dos benefícios vitalícios a dependentes de militares, cujas filhas, muitas vezes, não se casam só pra poder receber a aposentadoria deixada pelo pai. O fato é amplamente divulgado pela imprensa.

Neste momento em que volta à tona a urgência da reforma da Previdência, vale lembrar os privilégios que o Estado concede a devedores, especialmente aos grandes. Em 2017, a CPI da Previdência apurou que o total da dívida privada (estatais também devem) chegava a R$ 450 bi – ou seja, cerca de cem vezes o orçamento anual de uma cidade do porte de Guarulhos. Por que não cobrar esses devedores, ainda que em longas prestações?

Não endosso a crítica moralista, porque muitas vezes ela esconde objetivos espúrios. Mas não posso deixar de citar privilégios que são bancados pela sociedade, sacrificando sempre os mais pobres. Vale lembrar que para o salário mínimo, em R$ 954,00, Temer destinou no Orçamento de 2019 reajuste que o elevará para apenas R$ 1.006,00. Observo, no entanto, que a nossa tarefa é tirar o mínimo do fundo do poço e aumentar a renda média dos brasileiros.

Alguém poderá dizer que o aumento aos magistrados do STF - que terá efeito-cascata nas demais carreiras jurídicas – será compensado pelo fim do auxílio-moradia. É meia verdade. O aumento, com o reflexo em todos os demais pagamentos de ordem salarial, sairá muito mais caro do que o fim do auxílio citado.

Democracia pressupõe equilíbrio. Vantagens e privilégios precisam ser combatidos.

José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato
dos Metalúrgicos de Guarulhos
e Região
facebook.com/PereiraMetalurgico
pereira@metalurgico.org.br
Artigo publicado no jornal
Guarulhos Hoje, dia 27 de novembro de 2018


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Sindicato garante aumento real
em mais quatro Acordos Coletivos


Diretor Cabeça durante assinatura de acordo na sede da Federação


As negociações da campanha salarial avançaram nesta semana, com acordos fechados na segunda (26) em mais quatro grupos patronais. São eles: Sicetel (indústria de trefilação e laminação de metais ferrosos), Siescomet (indústria de esquadrias e construções metálicas), Sindratar (indústrias de refrigeração, aquecimento e tratamento de ar) e Fundição.

Em todos, garantimos reajuste salarial de 5%, a partir de 1º de janeiro; pagamento de abono de 10% (menos para as empresas que aplicarem o reajuste a partir de 1º de novembro); novos Pisos salariais e garantia de todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho.

Nosso vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) esteve na assinatura dos acordos, na sede da Federação dos Metalúrgicos. Ele diz: "Com as novas negociações, atingimos 60% da base. Vamos manter a pressão, até que os grupos que faltam venham para as reuniões ”.

O presidente do Sindicato, José Pereira dos Santos, destaca: “Até agora, fechamos as Convenções Coletivas em sete grupos patronais. Onde as negociações não avançarem, partiremos para a mobilização empresa por empresa”.

VEJA COMO FICARAM AS NEGOCIAÇÕES:

Sicetel e Siescomet - Reajuste vale até o teto de R$ 9.040,22. Acima, fixo de R$ 452,01. Abono salarial em duas parcelas (5% em 20 de dezembro e 5% em 21 de janeiro). Piso de R$ 1.414,02, nas empresas até 100 trabalhadores; R$ 1.550,97, de 101 a 350; e R$ 1.805,49, acima de 350.

Sindratar - Reajuste vale até o teto de R$ 9.049,00. Acima, fixo de R$ 452,45. Abono salarial em duas parcelas (5% em 20 de dezembro e 5% em 20 de janeiro). Piso de R$ 1.414,02, até 100 trabalhadores; R$ 1.551,00, de 101 a 350; e R$ 1.805,49, acima de 350 funcionários.

Fundição - Não há teto para o reajuste. Abono salarial em duas parcelas (5% em 20 de dezembro e 5% em 20 de janeiro). Piso de R$ 1.567,08, até 350 trabalhadores; e R$ 1.882,29, acima de 350 funcionários.

Além deles, já fechamos acordo coletivo no Sindipeças, Simefre e Sinafer.

METAL

Negociação assegura reajuste salarial de 5% na Flexform



Pereira conduz assembleia na Flexform

A Flexform (Cumbica) é vinculada ao Grupo 10 patronal, que nos últimos anos se recusa a negociar acordo de data-base com a nossa Federação. Mesmo assim, por meio de negociação direta com a empresa, o Sindicato garantiu o reajuste salarial para os 300 funcionários.

A proposta foi aprovada pelos companheiros em assembleia realizada sexta (23) à tarde, conduzida por nosso presidente José Pereira dos Santos e o diretor Daniel Hermínio Estevam. Pereira comenta: "Já estamos em ação para buscar acordos com empresas que pertencem aos grupos que não querem negociar, e a Flexform foi a primeira delas".

Acordo - Vai prevalecer os itens fechados com o Sindipeças. Veja: 5% de reajuste salarial, a partir de 1º de janeiro; abono de 10% em duas parcelas, a serem pagas em 30 de novembro e 20 de dezembro; Pisos salariais e garantia de todos os direitos da Convenção Coletiva.

METAL

Trabalhadores da MCE terão Participação 16,66% maior



Diretor Evandro com trabalhadores da MCE

Os 40 funcionários da MCE (Vila Galvão) aprovaram a Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) negociada pelo Sindicato. O benefício teve aumento de 16,66% em relação ao ano passado, podendo chegar a R$ 1.050,00 de acordo com metas.

Também foi aprovada taxa negocial, referente à conquista do benefício, para os trabalhadores que não são sócios do Sindicato. A assembleia foi conduzida pelo diretor Evandro Pereira, com apoio do assessor Sandro Régio.

Rossetti - A Participação será paga de uma só vez em dezembro. Outra conquista importante é que os companheiros vão receber o abono, definido em nossa campanha salarial, de forma integral agora em dezembro. A empresa, instalada no Parque Haramy, tem 220 funcionários. Assembleia foi conduzida pelos diretores José Barros da Silva Neto e Augusto Knupp.

METAL

Artilheiros seguem arrasadores no Campeonato de Futebol


A segunda rodada do 25º Campeonato de Futebol dos Metalúrgicos foi disputada no final de semana, com a realização de quatro jogos no Clube de Campo (Parque Primavera). O destaque continua sendo os atacantes, que fizeram 19 gols.

Os destaques foram as goleadas da Reydel sobre a Marília, por 5 a 0; e da Steel-Rol sobre a Chassix/SMB, por 7 a 1. Nas outras duas partidas, a Julio Simões ganhou da Feeder por 1 a 0 e a U-Shin derrotou o União Metalúrgicos por 2 a 1.

Próxima rodada - Estão programados cinco jogos. Sábado (1º): Phaynell x Marília (9 horas) e Reydel x Julio Simões (10h30). Domingo (2): Golin x Truckvan (9 horas), Roda de Ouro x Steel-Rol (10h30) e Komatsu x Rod-Car (12 horas).

METAL

Campanha de sindicalização ganha mais adesões nas fábricas



Diretor Knupp com novos sócios na TS/TK3

A sindicalização avança, com muitas adesões à campanha desenvolvida pelo Sindicato. Em recentes visitas à Truckvan (Bonsucesso) e Rodrigo da Corte (Vila Alzira), muitos trabalhadores preencheram as fichas e se tornaram sócios. Com isso, nossa entidade fica mais forte para enfrentar as lutas em benefício dos metalúrgicos da nossa base.

Nesta quinta, a partir das 11 horas, está agendada outra visita de sindicalização na Truckvan. Nesta empresa, o Sindicato conquistou recentemente uma PLR 5% maior que a do ano passado, com valor que pode chegar a R$ 1.260,00. A negociação também garantiu a instalação de restaurante próprio para os funcionários.

Para agendar uma visita à sua empresa é fácil. Basta ligar para 2463.5300 e falar com um dos nossos diretores ou assessores. Fique sócio!

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