| Reforma nos privilégios | O presidente Temer sancionou projeto do Senado que eleva de R$ 33,7 para R$ 39,2 mil o salário-base dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Reajuste de 16,38%. Evidentemente que um ministro precisa ter remuneração à altura de sua responsabilidade. Mas a conta a ser feita é outra, pois os gastos e vantagens são muito maiores. Como tal aumento terá o chamado “efeito-cascata”, cobrindo também outras carreiras jurídicas e de Servidores, o impacto do reajuste pode variar de R$ 4 bilhões a R$ 6 bilhões por ano, segundo estudos técnicos do Senado e das consultorias de orçamento do Congresso. Um ministro do Supremo tem 88 dias de descanso anual, fora finais de semana. Ao longo da carreira, acumula prêmios e vantagens, que vão compondo sua remuneração. A aposentadoria é pelo valor integral. Hoje, o salário-base é R$ 33,7 mil. No setor privado, o teto da aposentadoria está em R$ 5.645,80. Os privilégios abrangem outros Poderes. A Câmara dos Deputados, entre outras benesses, oferece um serviço médico de qualidade exclusivo aos parlamentares. No Senado, em 2017, os 81 integrantes consumiram R$ 8,3 milhões, o que dá um gasto anual, per capita, de R$ 102,4 mil. Vale acrescentar: 154 ex-senadores, bem como seus cônjuges, também fizeram jus a essa assistência médica qualificada. No Executivo, especialmente na alta esfera, as mamatas se reproduzem, com assessores, carros, viagens, assistência médica e uma série de vantagens que fazem de seus membros uma casta acima do cidadão comum. Não vamos nem falar dos benefícios vitalícios a dependentes de militares, cujas filhas, muitas vezes, não se casam só pra poder receber a aposentadoria deixada pelo pai. O fato é amplamente divulgado pela imprensa. Neste momento em que volta à tona a urgência da reforma da Previdência, vale lembrar os privilégios que o Estado concede a devedores, especialmente aos grandes. Em 2017, a CPI da Previdência apurou que o total da dívida privada (estatais também devem) chegava a R$ 450 bi – ou seja, cerca de cem vezes o orçamento anual de uma cidade do porte de Guarulhos. Por que não cobrar esses devedores, ainda que em longas prestações? Não endosso a crítica moralista, porque muitas vezes ela esconde objetivos espúrios. Mas não posso deixar de citar privilégios que são bancados pela sociedade, sacrificando sempre os mais pobres. Vale lembrar que para o salário mínimo, em R$ 954,00, Temer destinou no Orçamento de 2019 reajuste que o elevará para apenas R$ 1.006,00. Observo, no entanto, que a nossa tarefa é tirar o mínimo do fundo do poço e aumentar a renda média dos brasileiros. Alguém poderá dizer que o aumento aos magistrados do STF - que terá efeito-cascata nas demais carreiras jurídicas – será compensado pelo fim do auxílio-moradia. É meia verdade. O aumento, com o reflexo em todos os demais pagamentos de ordem salarial, sairá muito mais caro do que o fim do auxílio citado. Democracia pressupõe equilíbrio. Vantagens e privilégios precisam ser combatidos. José Pereira dos Santos Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região facebook.com/PereiraMetalurgico pereira@metalurgico.org.br Artigo publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 27 de novembro de 2018 |
Faça sua matrícula para cursos profissionalizantes | O Instituto Data Brasil de Educação Profissional encerra nesta sexta (30) o prazo para matrículas na "Black Week". Sócios do Sindicato e dependentes têm descontos de 45% na mensalidade e em outras promoções especiais nos cursos profissionalizantes. A escola está localizada à rua Harry Simonsen, 188, Centro. Telefone 2440.6000. |
| Sindicato garante aumento real em mais quatro Acordos Coletivos |
Diretor Cabeça durante assinatura de acordo na sede da Federação
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As negociações da campanha salarial avançaram nesta semana, com acordos fechados na segunda (26) em mais quatro grupos patronais. São eles: Sicetel (indústria de trefilação e laminação de metais ferrosos), Siescomet (indústria de esquadrias e construções metálicas), Sindratar (indústrias de refrigeração, aquecimento e tratamento de ar) e Fundição. Em todos, garantimos reajuste salarial de 5%, a partir de 1º de janeiro; pagamento de abono de 10% (menos para as empresas que aplicarem o reajuste a partir de 1º de novembro); novos Pisos salariais e garantia de todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho. Nosso vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) esteve na assinatura dos acordos, na sede da Federação dos Metalúrgicos. Ele diz: "Com as novas negociações, atingimos 60% da base. Vamos manter a pressão, até que os grupos que faltam venham para as reuniões ”. O presidente do Sindicato, José Pereira dos Santos, destaca: “Até agora, fechamos as Convenções Coletivas em sete grupos patronais. Onde as negociações não avançarem, partiremos para a mobilização empresa por empresa”. VEJA COMO FICARAM AS NEGOCIAÇÕES: Sicetel e Siescomet - Reajuste vale até o teto de R$ 9.040,22. Acima, fixo de R$ 452,01. Abono salarial em duas parcelas (5% em 20 de dezembro e 5% em 21 de janeiro). Piso de R$ 1.414,02, nas empresas até 100 trabalhadores; R$ 1.550,97, de 101 a 350; e R$ 1.805,49, acima de 350. Sindratar - Reajuste vale até o teto de R$ 9.049,00. Acima, fixo de R$ 452,45. Abono salarial em duas parcelas (5% em 20 de dezembro e 5% em 20 de janeiro). Piso de R$ 1.414,02, até 100 trabalhadores; R$ 1.551,00, de 101 a 350; e R$ 1.805,49, acima de 350 funcionários. Fundição - Não há teto para o reajuste. Abono salarial em duas parcelas (5% em 20 de dezembro e 5% em 20 de janeiro). Piso de R$ 1.567,08, até 350 trabalhadores; e R$ 1.882,29, acima de 350 funcionários.
Além deles, já fechamos acordo coletivo no Sindipeças, Simefre e Sinafer. | Negociação assegura reajuste salarial de 5% na Flexform |
Pereira conduz assembleia na Flexform |
A Flexform (Cumbica) é vinculada ao Grupo 10 patronal, que nos últimos anos se recusa a negociar acordo de data-base com a nossa Federação. Mesmo assim, por meio de negociação direta com a empresa, o Sindicato garantiu o reajuste salarial para os 300 funcionários. A proposta foi aprovada pelos companheiros em assembleia realizada sexta (23) à tarde, conduzida por nosso presidente José Pereira dos Santos e o diretor Daniel Hermínio Estevam. Pereira comenta: "Já estamos em ação para buscar acordos com empresas que pertencem aos grupos que não querem negociar, e a Flexform foi a primeira delas". Acordo - Vai prevalecer os itens fechados com o Sindipeças. Veja: 5% de reajuste salarial, a partir de 1º de janeiro; abono de 10% em duas parcelas, a serem pagas em 30 de novembro e 20 de dezembro; Pisos salariais e garantia de todos os direitos da Convenção Coletiva. | Trabalhadores da MCE terão Participação 16,66% maior |
Diretor Evandro com trabalhadores da MCE |
Os 40 funcionários da MCE (Vila Galvão) aprovaram a Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) negociada pelo Sindicato. O benefício teve aumento de 16,66% em relação ao ano passado, podendo chegar a R$ 1.050,00 de acordo com metas. Também foi aprovada taxa negocial, referente à conquista do benefício, para os trabalhadores que não são sócios do Sindicato. A assembleia foi conduzida pelo diretor Evandro Pereira, com apoio do assessor Sandro Régio. Rossetti - A Participação será paga de uma só vez em dezembro. Outra conquista importante é que os companheiros vão receber o abono, definido em nossa campanha salarial, de forma integral agora em dezembro. A empresa, instalada no Parque Haramy, tem 220 funcionários. Assembleia foi conduzida pelos diretores José Barros da Silva Neto e Augusto Knupp. | Artilheiros seguem arrasadores no Campeonato de Futebol |
A segunda rodada do 25º Campeonato de Futebol dos Metalúrgicos foi disputada no final de semana, com a realização de quatro jogos no Clube de Campo (Parque Primavera). O destaque continua sendo os atacantes, que fizeram 19 gols. Os destaques foram as goleadas da Reydel sobre a Marília, por 5 a 0; e da Steel-Rol sobre a Chassix/SMB, por 7 a 1. Nas outras duas partidas, a Julio Simões ganhou da Feeder por 1 a 0 e a U-Shin derrotou o União Metalúrgicos por 2 a 1. Próxima rodada - Estão programados cinco jogos. Sábado (1º): Phaynell x Marília (9 horas) e Reydel x Julio Simões (10h30). Domingo (2): Golin x Truckvan (9 horas), Roda de Ouro x Steel-Rol (10h30) e Komatsu x Rod-Car (12 horas). | Campanha de sindicalização ganha mais adesões nas fábricas |
Diretor Knupp com novos sócios na TS/TK3 |
A sindicalização avança, com muitas adesões à campanha desenvolvida pelo Sindicato. Em recentes visitas à Truckvan (Bonsucesso) e Rodrigo da Corte (Vila Alzira), muitos trabalhadores preencheram as fichas e se tornaram sócios. Com isso, nossa entidade fica mais forte para enfrentar as lutas em benefício dos metalúrgicos da nossa base. Nesta quinta, a partir das 11 horas, está agendada outra visita de sindicalização na Truckvan. Nesta empresa, o Sindicato conquistou recentemente uma PLR 5% maior que a do ano passado, com valor que pode chegar a R$ 1.260,00. A negociação também garantiu a instalação de restaurante próprio para os funcionários. Para agendar uma visita à sua empresa é fácil. Basta ligar para 2463.5300 e falar com um dos nossos diretores ou assessores. Fique sócio! |