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Boletim Eletrônico dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região • nº 399 • 13/12/2018

Declaração em favor do ser humano

Segunda, dia 10, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completou 70 anos. A Declaração nasceu em 1948, após a traumática experiência da Segunda Guerra, que levou sacrifício, miséria, terror e privações a milhões de pessoas, a muitos povos e a um grande número de nações.

Embora não tenha força de lei, a Declaração deve ser entendida como um esforço mundial civilizatório, que coloca o ser humano no centro das preocupações. Questões básicas como liberdade individual, direitos pessoais e coletivos, acesso ao trabalho e à educação são seus pilares principais.

O mundo mudou muito nessas sete décadas, experimentando períodos de progresso, mas também sofrendo crises econômicas e políticas que sacrificam os mais pobres ou nações inteiras. O desemprego em massa atual é um claro atentado aos direitos humanos. A intolerância frente aos migrantes é outra agressão aos termos da Declaração Universal.

A questão da liberdade é um dos pontos centrais do documento, cujo Artigo 1º define: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”.

Os trabalhadores não foram esquecidos. Ao contrário: o Artigo 23º trata do tema. Seu texto: “Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego; todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho; todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social”.

Muitas vezes, a Declaração é contestada por setores mais ignorantes da sociedade. É um erro. Os seus 30 artigos são abrangentes. Seu texto não exclui ninguém: nem o pobre; nem o rico; nem o trabalhador; nem o bandido; nem o ateu; nem o religioso. Porque todos, a seu modo, integram a mesma Humanidade. Essa compreensão, no entanto, não exime que cada um assuma as responsabilidades pelos seus atos.

Sempre costumo ligar sindicalismo e direitos humanos. O sindicalismo-cidadão que defendo não abre mão de lutar por emprego, direitos, renda e segurança. Mas é também uma força em prol da cidadania, da inclusão social e do acesso a serviços públicos de qualidade, especialmente saúde e educação.

O mundo vive ora sob o império da lei, ora sob o jugo da força. A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um brado contra a força. É uma iniciativa histórica em prol da dignidade a todos os seres humanos. É um documento que nos enche de orgulho e de esperança.

José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato
dos Metalúrgicos de Guarulhos
e Região
facebook.com/PereiraMetalurgico
pereira@metalurgico.org.br
Artigo publicado no jornal
Guarulhos Hoje, dia 5 de dezembro de 2018


Campanha salarial
Acordos fechados já cobrem
mais de 90% da nossa base


Diretor Célio assina acordo com o Grupo 2 e o Sindimotor


A campanha salarial está chegando ao fim. As negociações são vitoriosas e garantem aumento real de salário, abono e manutenção integral dos direitos das nossas Convenções Coletivas.

Os acordos já beneficiam mais de 90% dos trabalhadores da base. As negociações, conduzidas pela Federação da categoria, nosso Sindicato e demais filiados, foram concluídas em 11 grupos patronais.

Na segunda (10), foram assinados acordos com o Grupo 2 - Sindimaq/Sinaess (Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas e Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo) e Sindimotor.

COMO FICOU

Grupo 2 - Reajuste de 5%, a partir de 1º de janeiro. Piso salarial passa a R$ 1.483,39 para empresas com até 100 trabalhadores; R$ 1.612,36, de 101 a 350 trabalhadores, e R$ 1.854,22, com mais de 350. Abono de 10%, sendo 5% até 20 de dezembro e 5% até 20 de janeiro.

Sindimotor - Reajuste de 5%, a partir de 1º de janeiro. Piso salarial passa a R$ 1.401,51 para empresas com até 100 trabalhadores e R$ 1.542,81 com mais de 100. Abono de 10%, sendo 5% até 20 de dezembro e 5% até 20 de janeiro.

Antes, foram fechados acordos com o Grupo 3 (Sindipeças, Sindiforja e Sinpa), Simefre/Sinafer, Sicetel/Siescomet, Sindratar, Fundição, Siniem, Sindal, Sindifupi e Sindisider.

O presidente José Pereira dos Santos comenta: “Ficou faltando o Grupo 10 da Fiesp, que se nega a negociar. A saída é buscar acordo por empresa deste grupo”.

METAL

Diretor Célio é eleito presidente do Conselho de Emprego

Conselheiros elegeram nosso diretor na terça (11)
Célio Ferreira Malta, diretor do Sindicato, foi eleito terça (11) presidente do Conselho Municipal de Emprego, órgão vinculado à Secretaria do Trabalho da Prefeitura de Guarulhos. Ele assume em  1º de janeiro, por um ano.

O Sindicato já esteve representado por outros diretores no Conselho, que é órgão colegiado tripartite (governo municipal, trabalhadores e empresários), com caráter permanente e deliberativo.

Célio comenta: "É uma missão difícil. Vou fazer o máximo pra apresentar propostas aos demais integrantes do Conselho e o governo. Penso que a meta principal é fortalecer o mercado de trabalho em Guarulhos".


METAL

Trabalhadores aprovam PLR na Henrisan e Imecal



Diretor Pepe em assembleia na Henrisan

Nosso Sindicato negociou e os trabalhadores aprovaram propostas de Participação nos Lucros e/ou Resultados em mais duas empresas de pequeno porte. O benefício será para os 12 funcionários da Henrisan (Itapegica) e os três na Imecal (Vila Oliveira).

Henrisan - A PLR subiu 5% e valor pode chegar a R$ 1.168,00. O pagamento sai de fevereiro a abril. O diretor Josete Machado Filho (Pepe), com apoio do assessor Sandro Régio, apresentou a proposta. Também foi aprovada taxa negocial para quem não é sócio do Sindicato.

Imecal - A Participação já foi paga no início do mês.

METAL

Sindicato protesta contra extinção do Ministério do Trabalho



Nossos diretores no ato em SP

O anúncio da extinção do Ministério do Trabalho e Emprego causou indignação no movimento sindical. Na terça (11), Força Sindical e outras Centrais realizaram protesto em frente à Superintendência Regional do Trabalho, em São Paulo.

O Sindicato marcou presença. Nossa entidade foi representada pelos diretores Ricardo Pereira de Oliveira, José João da Silva (Jau), Elenildo Queiroz Santos (Nildo) e José Dilton Braga da Silva (Vanuza). Nildo, que também preside o Diesat, destaca a importância da Pasta.

"Sem o Ministério do Trabalho não haverá mais fiscalizações nas empresas. Com isso, quem perde é o trabalhador. Se hoje, mesmo com a atuação do ministério, ainda existem empresas que desrespeitam normas de saúde e segurança nos locais de trabalho, o que será quando não houver mais esse controle?", questiona.

METAL

Final de semana terá seis jogos no Clube de Campo


A quarta rodada do 25º Campeonato de Futebol dos Metalúrgicos, que foi adiada para este final de semana, tem novidades. Com alterações feitas na tabela da competição, serão realizados seis jogos no gramado sintético do Clube de Campo (Parque Primavera). A entrada é grátis.

Jogos - Sábado (15): Feeder x Reydel (9 horas); Phaynel x Julio Simões (10h30); e Elecon x Rod-Car (12 horas). Domingo (16): Dyna x União Metalúrgica (9 horas); Chassix/SMB x Tec-Fil (10h30); e Jomarca x Golin (12 horas).

METAL

FIQUE SÓCIO. VALE A PENA!


Fortaleça sua entidade de classe. Utilize serviços e benefícios, como o mais completo Clube de Campo da região. Se associe ao Sindicato.

Agende visita dos diretores ou assessores à sua empresa. É fácil!

Basta ligar para 2463.5300 e marcar em horário que não influencie na jornada normal da fábrica.

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