| Votar e cobrar | A democracia deve ser viva, ativa, propositiva e crítica. Sinceramente, um sistema em que você vota de quatro em quatro anos e o eleito não dialoga mais com o eleitor, dando as caras só na próxima eleição, pode ser tudo: mas não é um sistema democrático. Assim estamos no Brasil. São raros os eleitos que dialogam com sua base política e dão satisfação de seus atos. Culpa de quem? Culpa dos políticos e dos partidos. Mas não só deles. Culpa também do eleitor, que vota num deputado no domingo e na segunda já nem se lembra mais do nome que escolheu para o representar. Por isso, não basta só votar. É preciso votar e participar. Votar e cobrar. Votar e exigir fidelidade às promessas feitas durante o processo eleitoral. É o que o sindicalismo deveria ter feito sempre, mas muitas vezes, por várias razões, deixou passar batido. O eleito, ao não se sentir cobrado, vai se enrodilhando na trama político-partidária, distante da base social. Por essas e por outras, o presidente Bolsonaro se sente no direito de querer mudar a Constituição escrita por um processo constituinte verdadeiramente popular e democrático. Por isso, talvez, deputados e senadores de sua base se sintam tentados a modificar radicalmente a Previdência Social, cortar direitos (inclusive de velhos e pensionistas pobres), sem consultar trabalhadores, profissionais liberais, servidores públicos e lideranças da sociedade. Isso sim é política velha, que não pode mais perdurar. Por isso, temos, agora, na tramitação da PEC da reforma previdenciária, oportunidade de sacudir essa acomodação e cobrar, desde já, de cada eleito qual será seu voto. Vai votar com os interesses do povo ou vai optar por uma reforma que exclui segurados e torna os pobres ainda mais pobres? Vai apoiar a Seguridade Social escrita na Constituição ou vai endossar um regime que beneficia bancos e especuladores? Guarulhos tem apenas dois deputados federais: Alencar, pelo PT, e Eli Corrêa, pelo DEM. O sindicalismo quer saber qual será o voto de cada um deles e por que razão. As entidades de classe - independentemente da Central a que são filiadas - vão enviar carta a ambos, esperando que tenham o bom senso de votar com o povo. Lá atrás, nas eleições, a população os elegeu. Agora, é hora de cobrar. É o que faremos. É justo, é democrático. José Pereira dos Santos Presidente do Sindicato facebook.com/PereiraMetalurgico pereira@metalurgico.org.br Artigo publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 3 de abril de 2019 |
Fique sócio e deixe o Sindicato ainda mais forte | Nossa campanha de sindicalização tem alcançado grande sucesso em toda a base. Centenas de metalúrgicos têm preenchido as fichas durante visita de nossos diretores. O vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) diz: "Sindicato forte tem muitos associados. Esta força é importante em qualquer negociação por mais benefícios. Por isso, estamos convocando os companheiros a participar diretamente das ações sindicais". Fique sócio - Para agendar visita à sua empresa é fácil. Basta ligar para 2463.5300 e falar com um dos diretores ou assessores. |
| Sábado tem seminário sobre perdas e riscos na reforma da Previdência |
Trabalhadores receberam convite para participar do evento, sábado, na sede
| O Sindicato realiza sábado (6) seminário sobre os impactos da reforma da Previdência (PEC 06/2019), que está em debate na Câmara Federal. Aberto à categoria e a toda população, começa às 9 horas no auditório da nossa sede (Harry Simonsen, 202, Centro). Haverá palestra com César Tolentino, advogado especializado em Previdência Social. Ele também é diretor da empresa Tolentino Aposentadorias, que atua no setor há mais de 46 anos e tem escritórios em Guarulhos e São Paulo. Nosso presidente José Pereira dos Santos comenta: "A palestra será educativa e ajudará a entender quais os prejuízos para os trabalhadores, no caso da reforma ser aprovada como quer o governo". Temas - A palestra vai abordar os seguintes pontos da PEC: aposentadoria por tempo de contribuição e por idade; critérios para o enquadramento de insalubridade, periculosidade e penosidade; CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais); períodos sem contribuições; períodos trabalhados e contribuições não migradas no CNIS, entre outros. Após, haverá tempo para perguntas. "Vou passar informações sobre pontos que a mídia ainda não veiculou. São informações que atacam diretamente o trabalhador. No final, estarei à disposição para tirar dúvidas que os participantes tiverem", adianta o dr. César. Assista ao vídeo. Centrais lançam abaixo-assinado por Previdência Pública |
Objetivo é coletar um milhão de assinaturas
| Nossos diretores Eduardo Apóstolo Santos Oliveira (Tieta), José Pedro da Silva (Carioca), Eronides Rafael Galdino (Lula) e Evandro Pereira participaram na manhã desta quinta (4) do lançamento de um abaixo-assinado contra a reforma da Previdência. O ato reuniu centenas de manifestanes na Praça Ramos, Centro de São Paulo. Haverá coleta de assinaturas em todo o Brasil contra a reforma neoliberal, que Jair Bolsonaro quer impor aos brasileiros. O abaixo-assinado será levado aos locais de trabalho, ruas e praças de todo o País. O documento será encaminhado pelas Centrais a todos os deputados federais, senadores e líderes partidários do Congresso Nacional.
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| Mulheres protestam e reivindicam aposentadoria digna |
Márcia, Roseli e Raquel no ato, em SP
| Nossas diretoras Roseli Lima, Márcia Aquino e Raquel de Jesus participaram, dia 29, de ato contra violência de gênero e a reforma da Previdência. Com o lema "Reforma da Previdência também é violência!", centenas protestaram em frente o INSS, no Centro da capital paulista. Roseli, que coordena o Departamento Feminino do Sindicato, alerta que a reforma vai acabar com a aposentadoria e retirar direitos essenciais das mulheres. "Estamos nas ruas por nossos direitos. Não vamos aceitar perdas", afirma. Centrais - A manifestação foi convocada por Centrais Sindicais, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria e Confederação das Mulheres do Brasil. O ato foi chamado de "Mulheres Unidas Contra a Reforma da Previdência e Todo Tipo de Violência". | Jornal Sindical informa e orienta categoria em toda a base |
Informação levada diretamente aos trabalhadores | O Jornal Sindical já está na base. Desde segunda (1º), diretores e assessores percorrem as fábricas e entregam o jornal. A manchete é "Cresce luta em defesa das aposentadorias", que mostra a mobilização sindical frente aos ataques à Previdência pública. Outros temas são as conquistas de Participação nos Lucros (PLR) e a nova parceria para tratamento odontológico. O jornal também destaca a final do 25º Campeonato de Futebol, conquistado pela Julio Simões. Outras matérias registram a campanha de sindicalização e de nossas principais opções de lazer, a Colônia de Férias de Caraguatatuba. | Site faz nova enquete. Vote. Sua opinião é muito importante! |
O Sindicato busca ouvir o que o metalúrgico tem a dizer sobre temas que afetam o trabalhador. Nosso site postou nova enquete sobre o que é pior na reforma da Previdência. Clique aqui e vote. Participe. Utilize a internet para expressar a sua voz.
55555555555555555555555555 | MBF tem prazo pra responder sobre cesta básica |
O Sindicato mobilizou terça (2) os 70 funcionários da MBF (Parque das Nações), que aprovaram documento à empresa cobrando fornecimento de cestas básicas. O prazo para a MBF apresentar uma proposta é de cinco dias. A assembleia foi conduzida pelos diretores Célio Malta, Eronides Rafael Galdino (Lula) e Roseli Lima. Célio diz: "O documento já está com a direção da MBF, que tem até terça (9) pra responder. Se isso não acontecer, os trabalhadores podem cruzar os braços". |