| Hora de descer do palanque | Bolsonaro precisa descer do palanque e passar a governar. Após 120 dias no poder, nada de efetivo foi apresentado contra o desemprego e pela retomada do crescimento do setor produtivo. Nossa indústria regride 70 anos e a participação no PIB volta ao patamar de 1945! Um País das dimensões e importância do Brasil não pode ser governado por postagens no Twitter ou palpites. Não consta que parentes opinem em governos de qualquer país organizado - Estados Unidos, Alemanha, China, Rússia, França etc. Também não pode depender de balões de ensaio midiáticos e medidas anunciadas, mas negadas minutos depois. A última notícia ruim foi a manchete da "Folha de S.Paulo" segunda (29). Dizia que o governo iria implantar uma tal de CP - Contribuição Previdenciária - "de 0,9% sobre todas as transações financeiras ou bancárias". Observe: 0,9% dá quase o triplo da finada CPMF. A informação que saiu cedo na "Folha" foi dada por um profissional sério, que é o professor Marcos Cintra, o atual secretário da Receita Federal. Pois bem: horas depois, Bolsonaro desautorizou o titular da Receita, porque a notícia caiu muito mal junto à opinião pública. O que esse tipo de confusão provoca? Provoca a impressão de que o governo não se entende, que improvisa medidas econômicas, que não há política efetiva para o setor. Só balão de ensaio com a intenção de medir a reação dos formadores de opinião. Ante esse quadro de confusão, o que pensa um investidor brasileiro ou estrangeiro? Será que sente segurança pra investir aqui? Será que ele vê um governo firme ou vê apenas um ambiente de disputas, fofocas e incertezas? Ninguém põe dinheiro em país desgovernado. Aliás, a insegurança jurídica e política era a crítica que se fazia ao governo Dilma. O Brasil reúne três das quatro condições pra ser potência: território; riquezas naturais; e grande população (a quinta do mundo). O que nos falta? Falta a quarta condição, que é tecnologia pra impulsionar o desenvolvimento e ganhar mercados. Não se conhece do governo qualquer iniciativa pró-tecnologia nacional. A medida mais efetiva apresentada é a reforma da Previdência, que requenta o projeto de Temer. Mas essa reforma, na prática, não passa de ajuste fiscal neoliberal, que não deu certo em lugar nenhum. Anos atrás, a Grécia entrou nesse modelo e se afundou; agora, a situação se repete na Argentina. Duas pragas envenenam nossa economia. Uma é a taxa real de juros - entre as mais altas do mundo. A outra é o excesso de impostos sobre a produção e o consumo. De cima do palanque Bolsonaro não combaterá esses dois males, que agravam a recessão, o desemprego e a concentração de renda. Unidade - O 1º de Maio deste ano uniu o sindicalismo. E o ponto principal dessa unidade é o combate à proposta de reforma da Previdência, que gera exclusão social. O sindicalismo não é contra reformas. Somos contra a injustiça e o ataque a direitos. José Pereira dos Santos Presidente do Sindicato facebook.com/PereiraMetalurgico pereira@metalurgico.org.br Artigo publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 10 de abril de 2019 |
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| Guarulhos participa do 1º de Maio Unificado e apoia greve em junho |
Nossos diretores e assessores participaram da manifestação no Anhangabaú
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Os trabalhadores atenderam ao chamado das Centrais Sindicais e lotaram o Vale do Anhangabaú , Centro de São Paulo, para o 1º de Maio Unificado. A rejeição ao projeto de reforma da Previdência (PEC 06/2019) apresentado por Bolsonaro e o combate ao desemprego uniram as entidades sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Nosso Sindicato participou com a diretoria e assessoria. O presidente José Pereira dos Santos, que liderou a comitiva à manifestação, afirma: "O que eu vi neste 1º de Maio foi um forte sentimento de unidade. O sindicalismo acertar também na pauta principal, que é o combate firme à reforma neoliberal da Previdência". O ato reforçou a mobilização rumo à greve geral contra a reforma da Previdência, marcada para 14 de junho. Para Pereira, a orientação é seguir com as adesões ao abaixo-assinado pela Previdência Pública, nos locais de trabalho. A ideia é, após a conclusão da coleta de assinaturas, entregar as listas ao Congresso Nacional e ao governo federal. Segundo o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, o 1° de Maio de 2019 entra para a história, porque "as Centrais tiveram maturidade para aglutinar forças e enfrentar os ataques a direitos". Calculadora - O site do Sindicato exibe calculadora do Dieese que mostra as perdas na aposentadoria, caso prevaleçam as maldades da PEC 06. Acesse e confira você mesmo. A calculadora é fácil de ser utilizada.
| Sindicato faz 56 anos e homenageia sócios. Nesta sexta, dia 3. |
Pedro convida associados para homenagens |
Nosso Sindicato completou 56 anos dia 30 de abril. Nesta sexta, dia 3, faremos homenagem na sede aos sócios mais antigos, a quem entregaremos medalhas. A solenidade acontece a partir das 18 horas, na sede, à rua Harry Simonsen, 202, Centro. Fundada em 1963, por um grupo de idealistas, a entidade deu início ao processo de formalização junto ao Ministério do Trabalho no governo João Goulart. A Carta Sindical foi assinada pelo então titular da Pasta, o histórico líder trabalhista Almino Afonso. O presidente Pereira saúda as gerações que apoiaram e mantiveram nossa entidade de classe. Ele diz: "Nascemos num governo trabalhista e nacionalista. Mas logo veio a ditadura e o Sindicato sofreu intervenção. Porém, a categoria foi valente e resistiu". Pereira observa: "Graças à seriedade dos nossos fundadores e às direções que se seguiram, o Sindicato enfrentou o arrocho salarial, fez greves, conseguiu reduzir a jornada de 48 pra 44 horas, construiu patrimônio e ganhou força nas lutas cidadãs". Nosso vice, Josinaldo José de Barros (Cabeça), alerta que a vida está dura para a classe trabalhadora, devido ao desemprego, precarização do trabalho e aos ataques a direitos. "Mas vamos celebrar esses 56 anos chamando os trabalhadores à luta", ele afirma. Sexta - O secretário-geral Pedro Pereira da Silva (Zóião) reforça o convite para a celebração do nosso aniversário de 56 anos. Será sexta (3), às 18 horas, na sede. "Venha e participe com sua família", convida Zóião. Assista ao vídeo. | Valor da Participação na SMB pode chegar a R$ 3.684,00 |
Diretores Madeira e Alex em assembleia |
Os cerca de 130 funcionários da SMB (Taboão) aprovaram a Participação nos Lucros e/ou Resultados negociada pelo Sindicato. O benefício pode chegar a R$ 3.684,00, conforme metas. A negociação garantiu aumento de 5% no valor. Os trabalhadores recebem a primeira parcela em julho deste ano e o restante sai em janeiro próximo. A assembleia dia 26 foi conduzida pelos diretores Alex Lima e Adriano Alves de Oliveira (Madeira), com apoio do assessor Chitão. Alex comenta: "Mesmo em meio às dificuldades no setor industrial, conseguimos a PLR com aumento". Mais - Se a sua empresa está com a PLR atrasada ou ainda não abriu negociação, entre em contato com o Sindicato e fale com um de nossos diretores. Ligue 2463.5300. Jurídico consegue liminar que mantém custeio na Marcatto |
O Departamento Jurídico do Sindicato obteve vitória na Justiça do Trabalho, que impede a aplicação da Medida Provisória 873 (de Bolsonaro e Guedes) e garante o desconto em folha de pagamento das mensalidades sindicais na Marcatto (Cumbica). A sentença do desembargador Valdir Florindo, do TRT da 2ª Região, SP, estabelece: "Concessão de liminar para que haja restabelecimento dos descontos, em folha de pagamento de salários, das contribuições de mensalidades sindicais de associados". Multa - A empresa terá de descontar as mensalidades sindicais devidas a partir de março e repassar ao Sindicato em cinco dias, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00. Alerta - Se sua empresa adotou a MP 873, procure o Sindicato. Ligue 2463.5300. |
| Personagem do mês |
Utilize serviços e benefícios, como o mais completo Clube de Campo da região e a Colônia de Férias em Caraguatatuba. Se associe ao Sindicato.
Agende visita dos diretores à sua empresa. Basta ligar para 2463.5300 e marcar em horário que não influencie na jornada normal da fábrica. |
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