| Brasil não merece isso | Não quero fazer alarde do pessimismo, mas o fato é que as coisas vão mal no País. Vão mal e sem expectativa de melhoras no médio prazo. Sábado, dia 4, a "Folha de S.Paulo" deu de manchete: "Indústria cai 1,3% e reforça desconfiança sobre crescimento". E logo abaixo: "Pessimismo de investidores e consumidores desaquece mercado interno, que não compensa recuo em exportações". Diz mais ainda o texto de primeira página: "Em relação a março de 2018, a queda é de 6,1%". A crise fez a tradicional Fecomercio pedir que os lojistas reforcem as promoções do Dia das Mães, uma data de forte movimento no comércio de rua, feiras e shopping centers. Os comerciantes esperavam vender 5% a mais em 2019. Agora, a expectativa cai pra 3%. Nós, metalúrgicos, sentimos na pele o impacto da recessão prolongada e da insistência dos governos em aplicar o modelo neoliberal. Esse modelo não deu certo em lugar algum do mundo, já quebrou vários países e enfraqueceu o setor público de tal modo que o Estado ficou sem poder de investir e dinamizar setores do mercado. Falo que sentimos na pele e é a dura realidade. A categoria vem sofrendo com o desemprego, a terceirização abusiva, a rotatividade crescente, o rebaixamento do padrão salarial e as dificuldades da ação sindical obter ganhos. Todo dia nossos diretores estão nas portas de fábrica, buscando pagamento de PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados). Somos persistentes, mas não tem sido fácil avançar nesses acordos. Um famoso escritor disse: - Pobre o país que em vez de produzir riquezas produz só ricos. É a pura verdade. A riqueza produzida pode ser distribuída entre a sociedade, gerando benefícios coletivos. Já a produção de ricos só gera mais concentração de renda e exclusão social. Portanto, a arma que esmaga a recessão é a distribuição de renda. Não à toa, a Alemanha possui a melhor estrutura salarial do mundo e, na média, é o país onde o povo tem o mais alto padrão de vida. Sexta (3) à noite, falei durante a comemoração dos 56 anos do nosso Sindicato. Lembrei de grandes lutas que fizemos contra o arrocho, por aumento salarial, pela PLR, dos acordos para fornecimento de café da manhã, refeição nas fábricas e condução para os trabalhadores e das ações cidadãs que resultaram em melhorias urbanas. Reforcei que o Brasil precisa crescer, com emprego e renda. E adverti que o caminho atual do governo só agrava os problemas. As reformas que podem melhorar a vida das pessoas e gerar emprego eles não fazem, mais querem tirar dos pobres para ajudar os ricos com a reforma da Previdência Social. O caminho seria fazer a reforma política, fiscal e tributária. Além da economia, o governo vai mal na política, com briga entre seus integrantes e apoiadores; agressões absurdas pelas redes sociais; e corte de verbas na Educação. Que investidor vai querer aplicar aqui seu dinheiro? Só se for o rentista, pra ganhar com a especulação e asfixiar o setor produtivo. José Pereira dos Santos Presidente do Sindicato facebook.com/PereiraMetalurgico pereira@metalurgico.org.br Artigo publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 7 de maio de 2019 |
| Utilize serviços e benefícios, como o mais completo Clube de Campo da região e a Colônia de Férias em Caraguatatuba. Se associe ao Sindicato. Agende visita dos diretores à sua empresa. Basta ligar para 2463.5300 e marcar em horário que não influencie na jornada normal da fábrica.
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| Sindicato celebra 56 anos e reforça luta em defesa das aposentadorias |
Diretoria, assessoria e sócios com seus familiares lotam auditório em nossa sede
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O Sindicato completou, dia 30 de abril, 56 anos de fundação. A data foi celebrada dia 3, em nossa sede. Metalúrgicos, familiares, dirigentes sindicais e autoridades marcaram presença na cerimônia, que homenageou 37 companheiros com mais de 19 anos em nosso quadro social. O presidente José Pereira dos Santos saudou os homenageados. Ele afirma: "A cerimônia é singela, mas recheada de respeito aos associados. Vocês são a força da base que ajuda a construir e a manter nosso Sindicato". Bandeiras - Pereira reafirmou as lutas e conquistas do Sindicato ao longo de mais de cinco décadas. Ele convocou a categoria a lutar contra a reforma da Previdência, que ataca as aposentadorias e agride outros benefícios previdenciários do trabalhador. "Por que Bolsonaro quer a reforma da Previdência? A reforma trabalhista gerou empregos? Não! Reforma que gera emprego é a tributária, é a fiscal. Essa reforma da Previdência só vai acabar com a aposentadoria e retirar direitos de quem já está aposentado", critica. Guti - O prefeito de Guarulhos participou da cerimônia, que teve a presença de sindicalistas Químicos, Vigilantes, Frentistas, Têxteis, Metalúrgicos de SP e de outras entidades da região. Sócios mais antigos recebem homenagens A cerimônia realizada em nossa sede homenageou grupo de sócios mais antigos, a quem entregamos medalhas em agradecimento pelos anos de participação ativa na vida sindical. Assista ao vídeo. |
| Diretoras vão às fábricas comemorar o Mês das Mães |
Márcia, Roseli e Raquel com mães da Zinni & Guell |
O Departamento Feminino do Sindicato preparou uma série de ações para homenagear a mãe metalúrgica. As atividades começaram na manhã desta quarta (8), com entrega de brindes às mamães que trabalham na Zinni & Guell (Água Chata) e distribuição de rosas às funcionárias do nosso Sindicato. Roseli Lima, coordenadora do Departamento, explica a importância de as diretoras estarem presentes na base. Ela comenta: "Este ano faremos uma ação diferente no mês das mães. Ao invés de recebermos as trabalhadoras em nossa sede, nós é que vamos até elas. Informaremos também sobre as maldades da reforma da Previdência, que nos ataca brutalmente". Brindes - A homenagem especial é para as gestantes e as mães que tiveram filhos recentemente. A diretora Márcia de Aquino diz: "Vamos entregar brindes a essas mães como forma de homenagem e agradecimento à parceria com o Sindicato". Agenda - Nesta quinta (9), as diretoras estarão na Marília (Macedo). Sexta (10) vão à Dyna (Itapegica). Na segunda (13), a visita será na Starcast (Cumbica); e, terça, na Bristol (Cumbica). A diretora Raquel de Jesus completa: "Essas guerreiras merecem todas as homenagens". | Sindicalistas participam de palestra sobre Previdência, na sede |
Tolentino falou a sindicalistas |
Dirigentes de várias categorias participaram sábado (4), em nossa sede, de evento sobre reforma da Previdência. A palestra foi ministrada por César Tolentino, com quatro décadas dedicadas ao tema. Ele analisou os impactos e prejuízos da proposta de Bolsonaro. Tolentino abordou questões sobre direito previdenciário, adicionais de insalubridade, contagem de tempo de contribuição e regras de transição. Ele comenta: "A ideia é ajudar esses dirigentes a orientar corretamente seus companheiros nas bases". Alerta - Ele adverte que a Aposentadoria Especial está ameaçada. Tolentino alerta: "Se a reforma da Previdência for aprovada, a aposentadoria especial do metalúrgico vai acabar". Hoje, o trabalhador exposto a situações de insalubridade (calor, frio, ruído, agentes químicos etc.) pode fazer o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), que ajudará na contagem do tempo, se aposentando mais cedo. Os Sindicatos estão unidos pra combater o projeto, inclusive coletando assinaturas contra a PEC 06/2019. A outra é organizar uma ação conjunta para a Greve Geral anunciada EM 14 de junho. | Pereira e dr. Marcílio participam de evento sobre Direito Sindical |
Pereira e dr. Marcílio representam a categoria |
Nosso Sindicato participa do 6º Congresso Internacional Direito Sindical, em Fortaleza (CE) nesta quinta (9) e sexta (10). O presidente José Pereira dos Santos e o advogado Marcílio Penachioni representam nossa entidade.
O evento aborda o cenário pós-reforma trabalhista, desde novembro de 2017. O tema é "Sindicalismo - Reveses e Desafio Pós-Reforma". O Congresso será um grande palco de debates sobre as mudanças trabalhistas, especialmente no mundo sindical, onde foram alteradas relações coletivas de trabalho. | Só faça homologação no Sindicato. Evite prejuízos! |
Quem trabalha em empresas do setor de autopeças faz SEMPRE homologação no Sindicato. Para os demais, é opcional. O que o Sindicato recomenda? Recomenda que o acerto dos direitos seja sempre na entidade de classe, pois o Sindicato confere, fiscaliza e exige centavo por centavo. Atenção: A empresa não tem o poder de impor a vontade dela. No caso do local da homologação, a última palavra é SEMPRE do empregado, e não do patrão. CONTATO - Ligue 2463.5300. Fale com nosso Jurídico.
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