| Educação versus atraso | Por ser agrário e continental, o Brasil conviveu por séculos com imensa população analfabeta. Isso começou a mudar com o advento da República, mas ganhou impulso quando Getúlio Vargas, em novembro de 1930, criou o Ministério da Educação. A Constituição getulista, de 1934, tornou a Educação dever do Estado. A bem da verdade, os governos nunca investiram o suficiente na Educação. Houve uma experiência histórica no Rio Grande do Sul, no final dos anos 1950, quando o governador Brizola construiu 6.300 escolas. Décadas depois, o mesmo Brizola viria a investir 54% do orçamento do Rio de Janeiro em seu projeto educacional. Um marco importante se deu com a Lei Calmon, regulamentada em 1985, pela qual os governos estaduais e municípios ficaram obrigados a investir em Educação no mínimo 25% dos seus orçamentos. A determinação foi mantida na Constituição de 1988. Isso permitiu muitas melhorias na rede pública. A criação dos Conselhos estimulou a participação da sociedade nas políticas educacionais, bem como fiscalizar o uso dos recursos. Tivemos um salto efetivo no governo Fernando Henrique, que, talvez por ser professor, buscou universalizar o acesso ao ensino. Seus oito anos no poder marcaram a entrada maciça de estudantes na rede pública. Com Lula, a Educação deu um salto. Seu governo criou dezenas de universidades, viabilizou a lei de cotas e massificou o crédito educacional. Com isso, muitos jovens pobres conseguiram chegar à universidade. No governo Lula, o professor também passou a receber Piso Salarial. De um jeito ou de outro, nossa Educação tem recebido apoio e recursos. Não na medida necessária. Mas vários governos, de diversas vertentes, tentaram fazer o melhor pra que a situação evoluísse. De todo modo, ainda precisamos evoluir muito. Até porque vivemos a chamada sociedade do conhecimento, a tecnologia avança e já chega à indústria 4.0, com sua modernidade e exigências. Uma dessas exigências é o alto nível educacional e de formação do trabalhador. Sem essa formação, não conseguiremos romper o baixo desempenho da produtividade nacional. Tampouco teremos empregos de qualidade, com bons salários. Por isso, é inaceitável que Bolsonaro corte verbas da Educação, enfraqueça Institutos Técnicos, desfalque Universidades e afete o ensino fundamental. Esse tipo de corte empurra o País pro atraso e o subdesenvolvimento. Por tudo isso, eu, enquanto cidadão que estudou no Mobral e dirigente metalúrgico, apoio a greve dos Educadores desta quarta. E fico feliz em ver setores importantes da sociedade apoiando essa luta oportuna. Não se trata apenas de combater o corte brutal de verbas para a Educação. Trata-se de combater o atraso e exigir dos governantes compromissos com a Educação, o progresso, o desenvolvimento, a produtividade, o emprego e a construção de um Brasil em que acima de tudo esteja o interesse do povo brasileiro. José Pereira dos Santos Presidente do Sindicato facebook.com/PereiraMetalurgico pereira@metalurgico.org.br Artigo publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 15 de maio de 2019 |
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| Negociamos PLR com aumento para mais 2.100 trabalhadores |
Assembleia na Gestamp foi conduzida pelos diretores Nildo, Fala Mansa e Cabeça
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Nos últimos dias, as negociações de Participação nos Lucros e/ou Resultados(PLR) conduzidas pelo Sindicato beneficiaram mais 2.100 metalúrgicos. Fechamos acordos em seis empresas, todos com aumento no valor do benefício. Os maiores ocorreram na Lincoln Eletric e na Rosseti, ambos com 25%. Veja como ficaram as negociações: Lincoln Eletric (Cumbica) - Empresa tem 100 funcionários. Com o aumento, a Participação pode chegar a R$ 2.000,00. Pagamento, em duas parcelas. A primeira, em julho, corresponde à metade do valor total. A segunda, conforme metas, sai em fevereiro. Rossetti (Jardim Haramy) - Valor pode chegar a R$ 3.728,00, conforme metas. Os cerca de 300 companheiros recebem R$ 2.130,00 ainda em maio. A segunda sai em janeiro de 2020. Gestamp (Santa Isabel) - Aumento de 14%. Os 630 funcionários podem receber até R$ 4.000,00, conforme as metas. A primeira parcela, de R$ 2.800,00, será quitada até o final deste mês. A segunda deve ser paga até 20 de dezembro. Inox Brito (Cidade Satélite) - Os 30 trabalhadores aprovaram o benefício de R$ 770,00, aumento de 10% com relação ao ano anterior. O pagamento será em março do ano que vem. Continental (Itapegica) - Aumento de 5% na empresa, que possui cerca de 800 trabalhadores. O valor pode chegar a R$ 3.728,00. Os companheiros já recebem R$ 2.130,00 ainda em maio, referente à primeira parcela. A segunda parcela sai em janeiro de 2020. Rod-Car (Parque Industrial, Cumbica) - Os cerca de 300 trabalhadores aprovaram o benefício, que pode ultrapassar R$ 1.250,00, conforme metas. Pereira - Nosso presidente José Pereira dos Santos comenta: "A palavra de ordem no Sindicato é buscar mais PLR e tentar sempre valores maiores. Aumentar a renda média do trabalhador faz bem pra toda a economia". | Sindicato apoiou greve vitoriosa dos Educadores |
Nosso Sindicato apoiou a Greve Nacional dos Educadores, por verbas públicas suficientes e justas - contra os cortes anunciados por Bolsonaro. A mobilização aconteceu nesta quarta (15). O protesto foi nacional e mobilizou mais de dois milhões de brasileiros. Veja Nota Oficial em nosso site.
| Departamento Feminino homenageia mães metalúrgicas |
Diretoras Marcia e Raquel na Raydel
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Nossas diretoras percorrem diversas fábricas, a fim de homenagear as mães metalúrgicas. No Mês das Mães, elas distribuem brindes às companheiras, informam e orientam sobre a luta contra as maldades da reforma da Previdência. A coordenadora do Departamento Feminino, Roseli Lima, explica a importância das diretoras irem à base. Ela diz: "Estamos fazendo uma ação diferente no mês das mães. Ao invés de recebermos as trabalhadoras em nossa sede, vamos até elas. Além de homenageá-las, levamos informações sobre temas do seu interesse". Elas já percorreram a Zini & Guell (Água Chata), Dyna e Continental (ambas no Itapegica), Joalmi (Ponte Grande), Marília (Macedo) e Bristol (Cumbica). | Exija sua homologação no Sindicato. Garanta seus direitos! |
Nossa Convenção Coletiva garante: o trabalhador dispensado pode solicitar da empresa que a homologação das verbas rescisórias seja no Sindicato. O Departamento Jurídico orienta que todo metalúrgico assim exija, pois conferimos tudo o que a pessoa tem a receber. O advogado Marcílio Penachioni, coordenador jurídico do Sindicato, reafirma: "A norma coletiva deixa que o trabalhador faça a opção. Quando for demitido, ele deve avisar o empregador. A empresa terá que pagar as verbas com assistência da entidade de classe". Conferência - O Sindicato possui um corpo técnico com 12 pessoas: sete advogados e cinco assistentes técnicos preparados para conferência. Sindipeças - As indústrias vinculadas ao grupo patronal Sindipeças são obrigadas a realizar a homologação no Sindicato. Neste caso, o trabalhador nem precisa solicitar. Procure - Se a empresa se negar a homologar no Sindicato, ela descumprirá a Convenção, que tem força de lei. Procure o Sindicato. Fale com um dos nossos diretores: 2463.5300. Vídeo - Dr. Marcílio reforça importância da homologação no Sindicato O responsável pelo departamento Jurídico afirma: "O Sindicato por força da norma coletiva detém o direito de dar assistência aos demitidos".
Fortaleça sua entidade de classe. Utilize serviços e benefícios, como o mais completo Clube de Campo da região e a Colônia de Férias em Caraguatatuba. Se associe ao Sindicato.
Agende visita dos diretores ou assessores à sua empresa. É fácil! Basta ligar para 2463.5300 e marcar em horário que não influencie na jornada normal da fábrica.
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