| A sociedade reage | Toda crise impõe sacrifícios. As crises prolongadas agravam esses sacrifícios e sempre de forma injusta, pois a parte maior da fatura é paga pelos mais pobres e mais fracos. Desemprego, perdas salariais, cortes em direitos e arrocho no investimento público são as faces mais visíveis dessa situação. Mas não são apenas os trabalhadores que sofrem. Profissionais liberais, pequenos comerciantes, donos de pequenas fábricas e microempreendedores em geral também são colocados na linha de tiro da recessão persistente. Ante essa situação, é natural que setores sociais reajam. Dia 15 de maio, o Brasil foi tomado por um tsunâmi cívico em defesa da Educação. Dia 30, houve outro movimento, forte e nacional, puxado pelos estudantes. E, dia 14 de junho, será a vez do protesto por parte dos trabalhadores. O País está completamente estagnado, o mercado interno perdeu muita força, o dinheiro não circula, empresas demitem e pequenos negócios fecham as portas. Nossas cidades viraram a terra do "passa-se o ponto". Portanto, a greve geral chamada pelas Centrais Sindicais para 14 de junho não deve ser vista apenas como uma reação dos assalariados. Ela, na verdade, deve refletir o descontentamento crescente em amplos setores sociais. Como na Argentina, onde a greve geral de 29 de maio reuniu todo o sindicalismo e os movimentos sociais contra a política econômica oficial. Escolas, lojas e bancos não abriram e os hospitais atenderam apenas emergências. Espero que a greve no Brasil cumpra seu papel e também ajude a despertar certos segmentos sociais que ainda acreditam na mágica neoliberal. Lamento que setores do pequeno empresariado brasileiro ainda não acordaram para o desmantelamento da nossa economia, do nosso mercado interno e da própria ordem social. Lamento mais, ainda, que pessoas desse segmento vistam camisa da CBF e saiam às ruas em defesa de um governo indefensável, sob todos os pontos de vista - econômico, político e moral. Dia 14, o sindicalismo vai fazer a greve geral possível. Sinto que cresce entre os trabalhadores um forte sentimento de decepção, ante o desemprego em massa, a perda de poder aquisitivo e os seguidos ataques a direitos. Aliás, um dos pilares da greve é o combate ao atual projeto de reforma previdenciária, que tornará os pobres ainda mais pobres e desviará recursos da Seguridade para banqueiros e especuladores, por meio do regime de capitalização. História - Nos principais momentos da história brasileira, os trabalhadores tomaram posição do lado certo. A greve geral dia 14 é uma nova tomada de posição. Evidentemente que a classe trabalhadora procura defender seus interesses, o que é legítimo. Mas essa greve extrapola a fronteira classista. Trata-se de um movimento mais amplo, que defende o interesse nacional. Pense nisso e apoie uma luta justa. José Pereira dos Santos Presidente do Sindicato facebook.com/PereiraMetalurgico pereira@metalurgico.org.br Artigo publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 6 de junho de 2019 |
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| Conquistas de PLR beneficiam mais de 550 trabalhadores da base
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Diretores Fala Mansa, Cabeça e Nildo comandam assembleia na Facchini (Água Chata)
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O Sindicato segue firme buscando pagamento de Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) para a categoria. Nos últimos dias, os acordos beneficiaram mais de 550 trabalhadores da Facchini (Água Chata e Cidade Aracília), Komatsu (Arujá) e Maxtil (Jardim Fátima). Para o José Pereira dos Santos, "cada conquista de PLR, em valor mais modesto ou maior, reforça a renda familiar dos companheiros e fortalece o mercado de consumo". Como ficaram os acordos Facchini - Valor pode chegar a R$ 1.500,00, conforme metas. Pagamento em duas parcelas: novembro deste ano e maio de 2020. A empresa, fabricante de carrocerias pra caminhões, possui cerca de 200 funcionários nas duas unidades. Komatsu - Trabalhadores aprovaram valor, que pode chegar a R$ 2.239,00 mais 50% do salário nominal, caso as metas forem atingidas. Pagamento em julho e janeiro. A fabricante de máquinas pesadas tem 300 funcionários. Maxtil - Os cerca de 50 funcionários aprovaram a negociação de PLR realizada pelo Sindicato. O benefício será pago em julho e setembro. ATENÇÃO - Se sua empresa não paga PLR, procure o Sindicato. Ligue 2463.5300 e fale com nossos diretores.
| Metalúrgicos participam de grande ato em defesa da Educação |
Diretoria comparece em peso ao protesto
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Nossa entidade participou dia 30 do protesto contra o corte, anunciado pelo governo federal, nas verbas da Educação. Alunos, professores e trabalhadores voltaram às ruas contra o arrocho imposto por Bolsonaro. O ato ocorreu no Largo da Batata, Capital, com 200 mil pessoas. Os manifestantes também reforçaram a defesa da Previdência pública e pelo direito à aposentadoria. Zóião - Nosso secretário-geral Pedro Pereira da Silva afirma: "Além de conquistamos direitos na nossa base, lutamos também em favor de um Brasil mais justo". Greve - Nosso Sindicato segue na preparação da Greve Geral em 14 de junho, contra os desmandos do governo e em defesa da aposentadoria digna para mulheres e homens. Cabeça avalia protestos e convoca greve Nosso vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) gravou vídeo sobre os recentes atos públicos do povo brasileiro. Cabeça aproveita e convoca a população para a Greve Geral dia 14 de junho. Assista! |
| Conheça e combata a reforma da Previdência. É ruim demais! |
O Dieese fez um resumo das principais maldades da PEC 06/2019. Ela corta direitos de trabalhadores da ativa, reduz a renda de aposentados e arrocha pensionistas. As principais prejudicadas são as mulheres. Metalúrgicos também não receberão mais o abono do PIS. Aposentado que continuar trabalhando perde seu FGTS. Leia. Conheça. Clique aqui e saiba mais sobre a reforma da Previdência. | Sindicato conscientiza nas fábricas no dia do Meio Ambiente |
Nildo entrega cartilhas na Maxtil |
Nosso Sindicato tem a preocupação de conscientizar os trabalhadores sobre questões socioambientais. Foi o que ocorreu nesta quarta (5), data em que é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. O diretor Elenildo Queiroz Santos percorreu cinco fábricas da base, distribuiu folhetos informativos e orientou os companheiros sobre a preservação da natureza. Empresas visitadas foram Mahle Behr, MTA, Komatsu e PW Usinagem (todas em Arujá), além da Maxtil (Vila Nova Bonsucesso, em Guarulhos).
Nildo é responsável por nosso departamento de Saúde e Segurança do Trabalho. Ele informa: "Conversei com os companheiros sobre a preservação da natureza, alertei sobre os prejuízos causados pelo descarte irregular do lixo, a necessidade da coleta seletiva e o princípio dos 3R´s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar)".
| Clube de Campo fecha dia 17 para manutenção |
Nosso Clube de Campo (Parque Primavera) fica fechado de 17 de junho a 19 de julho para manutenção dos equipamentos e férias coletivas dos funcionários. O Pesqueiro, localizado no Clube, também não abrirá neste período. No retorno, em 19 de julho, o Clube poderá ser utilizado às sextas, sábados e domingos, das 8 às 17 horas. Já o Pesqueiro funcionará de quarta a domingo, também das 8 às 17 horas.
| SEJA SINDICALIZADO. VALE A PENA! |
Diretor Fala Mansa com novo sócio |
Fortaleça sua entidade de classe. Utilize serviços e benefícios, com várias opções de convênios em Educação e Saúde, além de atividades de lazer com qualidade, como o mais completo Clube de Campo da região de Guarulhos e a Colônia de Férias em Caraguatatuba. Na quarta (5), sindicalizamos na Rossetti (Parque Haramy), muitos preencheram as fichas e se tornaram associados. Fique sócio do Sindicato e desfrute destes benefícios e muitas outras vantagens. Agende visita dos diretores ou assessores à sua empresa. É fácil! Basta ligar para 2463.5300 e marcar em horário que não influencie na jornada normal da fábrica. |
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