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Boletim Eletrônico dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região • nº 425 • 27/6/201 9

Nosso País afunda

Faço parte da geração que combateu a ditadura e lutou pela volta da democracia. Mas, a bem da verdade, nós queríamos mais que isso. Nossa geração lutava por um País forte, soberano, desenvolvido, com emprego decente e justiça social.

A Constituição de 1988 pôs no papel parte dos sonhos da nossa geração, marcando um grande avanço na vida política, econômica e social do País. Pensávamos, então, que a partir daí o Brasil só andaria pra frente.

Não foi o que aconteceu. Tivemos de lá para cá o impeachment de dois presidentes da República, diversos transtornos econômicos, várias ondas de corrupção e, após 2014, um movimento ativo de forças poderosas que dividiu nosso País, destruiu o centro político e conseguiu eleger Bolsonaro.

A principal marca dessa época, além da eleição de um presidente extremista, foi a operação Lava Jato, que nós apoiamos na crença de que investigaria a corrupção, puniria os corruptos e faria o Brasil retomar o crescimento econômico.

Porém, na economia, deu errado. A Lava Jato virou midiática, passou a pautar a imprensa e quebrou nossa indústria. Vários setores foram feridos de morte: construção civil, construção naval, setor do petróleo etc. Esse ataque inviabilizou as empresas. O caso emblemático é a Odebrecht. A empreiteira de 75 anos perdeu 82% da mão de obra, despencando de 276 mil para 48 mil empregados. Fora os postos de trabalho indiretos.

Quando a crise atingiu o ápice, o sindicalismo procurou o governo e o Congresso com uma proposta sensata. Nossa proposta era de que fossem firmados acordos de leniência, previstos em lei. Por esses acordos, as empresas seriam preservadas, ficando a eventual punição destinada aos dirigentes empresariais. Queríamos preservar os empregos, por saber que o desemprego em massa agravaria os problemas sociais brasileiros.

Mas fomos duramente combatidos pela histeria moralista e por forças políticas que, certamente, não estão a serviço da economia brasileira e dos interesses nacionais. E o resultado é esse aí: o maior desemprego da história, aumento em 42% dos que procuram emprego há mais de dois anos, quebradeira de importantes setores econômicos e desnacionalização da nossa indústria.

Endeusou-se um juiz de primeira instância e procuradores novatos eram bajulados pela mídia e pelos oportunistas da política. Agora, as gravações reveladas por órgãos da mídia, daqui e do Exterior, mostram que as intenções não eram tão santas assim.

O jornal O Estado de S. Paulo, do dia 23, mostra que nos últimos cinco anos os salários perderam 16% do poder de compra. Entre os mais pobres, a perda média chega a 20%, de acordo com dados do IBGE. Ou seja, nosso País afunda. Quem vai responder por isso?

José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato
facebook.com/PereiraMetalurgico
pereira@metalurgico.org.br
Artigo publicado no jornal
Guarulhos Hoje, dia 27 de junho de 2019




Conquistas, serviços e descontos
estimulam sindicalização na base


Diretora Roseli faz trabalho de sindicalização na Cummins, em Cumbica. 

Nos primeiros cinco meses do ano, 700 metalúrgicos e metalúrgicas ficaram sócios do Sindicato. O salto é de 62%, comparado ao mesmo período de 2018.

Para nosso secretário-geral Pedro Pereira da Silva (Zóião), a categoria está mais ciente dos desmandos do governo contra os direitos. Ele argumenta: "Os companheiros compreendem que, sem uma entidade forte, podem perder as conquistas da Convenção Coletiva e também benefícios em locais de trabalho".

Sócio - Humberto dos Santos, 27 anos, ingressou no setor metalúrgico em maio de 2018. Ele é um dos novos sócios de 2019. Funcionário da Permetal (Cumbica), Humberto conta: "Além de frequentar o Clube de Campo, participar do Futebol e aproveitar os benefícios, eu já utilizei o dentista com desconto. É o Sindicato quem corre pelo trabalhador".

Benefícios - Nosso Sindicato propicia assistência jurídica, desconto em farmácias, salão de beleza, dentista, convênio com escolas técnicas e faculdades, além de parcerias com academias e clínicas médicas. Mais: sócios e dependentes têm opções de diversão e lazer, como nosso Clube de Campo no Primavera e a Colônia de Férias em Caraguá.

METAL

Doações de agasalho podem ser feitas até segunda.
Seja solidário!



Pereira com as diretoras Raquel, Roseli e Márcia


O inverno começou dia 21 de junho. Para ajudar as famílias carentes, que sofrem com o frio, nosso Sindicato realiza desde 27 de maio campanha de arrecadação de agasalhos. Após um mês, já arrecadamos centenas de itens. A ação segue até segunda (1º de julho).

A Campanha do Agasalho é coordenada por nosso Departamento Feminino. A diretora Roseli Lima agradece a solidariedade dos trabalhadores e demais pessoas que estão doando agasalhos.

Ela diz: "Arrecadamos agasalhos, cobertores e outros produtos, como sapatos, camisetas e calças. O inverno vai até setembro; por isso já vamos encerrar a campanha agora, pra aquecer as famílias logo no início da estação. É o Sindicato trabalhando, mais uma vez, pra ajudar os necessitados".

Varal - Os produtos arrecadados serão entregues ao Instituto Cultural e Esportivo Meu Futuro, projeto idealizado pelo nosso presidente José Pereira dos Santos. Um Varal Solidário será montado no espaço, no Parque Primavera, dia 3 de julho, das 9 às 12 horas. As famílias das crianças assistidas pela instituição poderão ir ao local e escolher as peças de vestuário.

Pontos - Ainda dá tempo de fazer sua doação. Além da coleta em nossa sede (rua Harry Simonsen, 222, Centro) e no restaurante do Biri (ao lado do Sindicato), há pontos nas empresas NTN (Jardim Santo Afonso), Marília (Macedo) e na Farma 22 (rua São Vicente de Paula, 229, Centro, Guarulhos).

METAL

Negociamos e garantimos PLR em mais três empresas



Carioca e Ricardo com trabalhadores da Rossini

Nossa luta pra conquistar Participação nos Lucros e/ou Resultados aos companheiros é diária.

Nesta semana, fechamos acordo em empresas de três cidades: Polidora Rossini (Vila Galvão, Guarulhos), Phaynell (Arujá) e Schwing-Stetter (Mairiporã).

Os funcionários da Schwing aprovaram a proposta de PLR negociada pelo Sindicato. O valor pode chegar a R$ 1.200,00, conforme metas.

A primeira parcela sai em janeiro; a segunda, em março. Assembleia com 130 companheiros foi conduzida pelos diretores Josete Machado Filho (Pepe), Ricardo Pereira, José Pedro da Silva (Carioca) e Márcia de Aquino.

Guarulhos - Na Polidora Rossini, os diretores José Pedro da Silva (Carioca), Ricardo Pereira e Márcia de Aquino negociaram as Participações de 2018 e 2019. O valor do benefício do ano passado será de R$ 1.047,00, conforme metas. Eles recebem 50% até o final de julho e o restante em outubro.

A PLR deste ano pode chegar a R$ 1.096,00. Os funcionários já receberam metade em maio. O restante sai até agosto.

Arujá - Na Phaynell, os cerca de 60 metalúrgicos recebem em junho e outubro, o pagamento referente ao benefício de 2018 e 2019.

METAL

Vem aí o 15º Campeonato de Futsal


 
2018 - Julio Simões vence o14º Campeonato

Estão abertas as inscrições para a disputa do 15º Campeonato de Futsal dos Metalúrgicos. A confirmação de participação pode ser feita até o dia 23 de julho.

O congresso técnico ocorrerá dia 26, às 18 horas, no Sindicato, quando serão definidos o formato e o regulamento do campeonato.

Para mais informações, ligue 2463.5300 e fale com Fernando (Feijão).



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