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Boletim Eletrônico dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região • nº 441 • 24/10/2019

Chega de agressões
ao meio ambiente!

Há mais de 40 dias o petróleo suja os mares brasileiros. A mancha letal para o ecossistema afetou todos os nove Estados do Nordeste - já se fala em mais de dois mil quilômetros atingidos. As correntes marítimas espalham o óleo, que chega às praias.

O governo federal nada faz; o Ibama alega falta de equipe e de equipamentos. O povo nordestino do Litoral, estimulado por ambientalistas e alguns governos locais, limpa as praias praticamente no braço.

Até agora, do governo federal - que é quem responde pela segurança marítima - não se viu uma medida mais efetiva. O que Bolsonaro fez foi lançar suspeitas sobre a Venezuela, embora alguns galões apreendidos tragam a marca da Shell.

Sou totalmente contra politizar essa tragédia ambiental, que golpeará duramente o sustento de pescadores, de criadores de mariscos e, claro, do turismo nordestino - justo agora que chega a alta temporada. O turismo é sazonal. Hotéis, pousadas, bares, restaurantes, empresas que organizam excursões - todos serão afetados.

Mas o principal atingido será mesmo o trabalhador. A vida nas colônias de pescadores é muito precária e essa gente tira do mar o seu sustento. A alta temporada gera empregos no Litoral (como o Natal gera nas grandes cidades). Ainda que temporários e precários, esses empregos sustentam famílias inteiras.

O Brasil anda numa fase péssima na questão ambiental. Observe: houve a tragédia criminosa de Mariana; depois, o vazamento brutal em Brumadinho; não muito tempo após, as queimadas na Amazônia. Sem falar nos incêndios no Museu Nacional e no Hospital Badim, ambos no Rio de Janeiro.

A devastação ambiental afeta a todos. Mas o rico, de uma forma ou de outra, se protege e sofre menos. Quem paga o pato é o pobre, que perde trabalho e renda, vê seu meio de vida ser afetado e, quando não, o próprio local onde vive tornar-se ainda mais impróprio e danoso à saúde da sua família.

A Nação tem o direito de saber quem derramou tanto petróleo em nossas águas? Não importa se foi o país A ou a multinacional B. O fato precisa ser apurado e as medidas, punitivas, devem ser duras. A par disso, o poder público precisa somar esforços e mobilizar entidades ambientalistas para limpar as áreas atingidas, proteger espécies, salvar vidas e evitar que os danos à saúde humana sejam ainda mais drásticos.

Constituição - O Artigo 25 (Capítulo VI) da Carta Magna trata do meio ambiente. Ali consta: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. 

José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato
facebook.com/PereiraMetalurgico
pereira@metalurgico.org.br
Artigo publicado no jornal
Guarulhos Hoje, dia 23/10/2019.


   

Campeonato de Futsal
Outra rodada
com muitos gols

O 15º Campeonato de Futsal dos metalúrgicos teve sequência domingo (20), com a realização de cinco partidas no ginásio poliesportivo do Clube de Campo (Parque Primavera). Foram marcados 19 gols em jogos muito equilibrados.

Resultados da terceira rodada: Feeder 3 x 2 Rydel, U-Shin 3 x 0 Tecfil-2, União Metalúrgicos 3 x 2 NTN, Dyna 3 x 2 Geração Metalúrgica e Tecfil-1 x 0 Golin. A quarta rodada será disputada neste domingo (27) com a realização de quatro jogos: Geração Metalúrgica x Feeder (9 horas), Dyna x U-Shin (10 horas); Rydel x Tecfil-2 (11 horas) e Golin x NTN (12 horas). A entrada no ginásio é grátis para os torcedores.



CredMetal
Parceria amplia crédito aos metalúrgicos

Excelente notícia para a categoria metalúrgica de Guarulhos e Região. Nosso Sindicato firmou parceria com a CredMetal. A cooperativa já funciona há 20 anos, com um amplo leque de serviços e benefícios. Assista!

Tribunal do Trabalho garante vitória
aos companheiros da Messa & Messa


Diretores e trabalhadores comemoram vitória após audiência no TRT

Trabalhadores e Sindicato tiveram sucesso em ação conjunta realizada na Messa & Messa (Ponte Grande). Na terça (22), em audiência de dissídio de greve, conseguimos junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) direito a Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) de R$ 1.750,00; pagamento do vale quinzenal, que estava atrasado; estabilidade no emprego de 90 dias; e não-desconto dos dias parados. A PLR é 17% superior o que foi pago no ano passado.

A greve na empresa começou dia 17, em repúdio à atitude patronal de querer pagar PLR de R$ 1.500,00. No dia 18, sairia o vale quinzenal, mas a empresa sequer abriu as portas e não pagou o benefício. Além disso, suscitou dissídio de greve no TRT da 2ª Região, buscando a ilegalidade do movimento. Mas o juiz entendeu que o Sindicato respeitou os procedimentos contidos na lei de greve. A Messa & Messa sentiu a desvantagem e subiu a proposta de PLR para R$ 1.750,00.

Além da PLR e do vale quinzenal, o Jurídico do Sindicato conseguiu estabilidade de 90 dias pra todos e não-desconto dos dias parados. Nosso advogado dr. Igor Boni Freire, que atuou na audiência, comenta: “Conquistamos uma excelente vitória. Os trabalhadores fizeram por merecer”.

A mobilização na empresa foi coordenada pelos nossos diretores Josete Machado Filho (Pepe), Ricardo Pereira e Márcia de Aquino.

COMUNICADO DO SINDICATO
SOBRE O CLUBE DE CAMPO

Quem já é sócio usufrui plenamente do Clube. Quem se sindicalizar terá os mesmos direitos. Há uma terceira opção, que é o Certificado para uso do Clube. Leia e entenda.

Nosso Clube de Campo é o mais completo da região. Por sua localização, a qualidade das instalações, os atrativos de lazer e esportes que oferece, o local é bastante utilizado pelos associados e seus familiares.

O Clube é utilizado, basicamente, pelos associados metalúrgicos e seus dependentes. Também o frequentam sócios usuários e trabalhadores vinculados a entidades parceiras.

Ainda assim, precisamos aumentar a frequência, pois o desemprego reduziu em muito os trabalhadores metalúrgicos ou de outras categorias parceiras. Além disso, o governo criou graves dificuldades para a sobrevivência das entidades de classe.

Apesar disso, o Sindicato tem mantido o Clube, nossas piscinas, o parque aquático, as 160 churrasqueiras cobertas, a prainha, o pesqueiro, o campo de futebol, o ginásio poliesportivo e quatro alqueires de Mata Atlântica intacta.

Porém, nossa capacidade financeira chegou ao limite e precisamos buscar receita para o Clube. Isso está sendo feito por meio do chamado “Certificado Para Uso do Clube” e mediante pagamento da taxa de manutenção.

Os atrativos do Clube têm gerado interesse no “Certificado”. Uma vez consumados os procedimentos, a pessoa passa a utilizar o local. Há vários padrões de “Certificado de Uso”, vinculados ao período em que a pessoa pretende utilizar ou ao número de dependentes.

Essa iniciativa visa, somente, ampliar o número de frequentadores e, com isso, reduzir as despesas na manutenção de um Clube grande e muito bem equipado.

Prezado(a) associado(a): Frequente o Clube com sua família, utilizando tudo o que você tem direito, sem pagar um centavo a mais. Futuro(a) sindicalizado(a): Venha para o Sindicato, tenha acesso à nossa rede de serviços e utilize o Clube.

Quem é sócio não precisa pagar qualquer taxa extra para utilizar tudo o que tem direito. Basta a mensalidade sindical. Quem se sindicalizar pagará apenas a mensalidade associativa e terá todos os direitos do sócio.

O Brasil vive profunda recessão econômica e desorganização do Estado, de entidades ou mesmo de grandes empresas. O Sindicato não é uma ilha. Nós sofremos também os duros efeitos da crise. Mas estamos buscando saídas para a sobrevivência da entidade de classe da família metalúrgica.

Muito obrigado.
José Pereira dos Santos, presidente

METAL

Metalúrgicos reforçam o Sindicato na Campanha Salarial


Trabalhadores unidos para garantir direitos

Funcionários de cinco empresas da base foram mobilizados durante a semana em assembleias e em todas, por unanimidade, aprovaram as ações que o Sindicato realizará na Campanha Salarial. Eles querem reajuste salarial com aumento e a garantia de todos os direitos com a renovação da Convenção Coletiva.

Encontros mobilizaram companheiros da Cummins, Fundalumínio e Aro (localizadas em Cumbica), Golin (Cidade Aracília) e Steel Rol (Jardim Santa Helena). Foram anunciadas importantes alterações que poderão ocorrer caso a Convenção não seja negociada, todas ruins para os trabalhadores.

O presidente do Sindicato, José Pereira dos Santos, disse: “Sem esta renovação, muitos dos direitos que conquistamos ao longo dos anos serão jogados no lixo. Por exemplo, licença maternidade de seis meses; estabilidade no emprego para quem está em vias de se aposentar; estabilidade também para acidentados e o fim do piso salarial da categoria, bem maior que o salário mínimo no Brasil”.

Outras assembleias serão agendadas até que termine as negociações com os grupos patronais. Veja em nosso site ou no Facebook quando e onde acontecerão as próximas mobilizações.

Siamfesp - Nossos diretores visitam empresas do grupo patronal Siamfesp (Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não-Ferrosos no Estado de São Paulo), pra conversar com os trabalhadores. Estamos alertando que os patrões desse grupo se recusam a negociar com a Federação dos Metalúrgicos a pauta unitária da categoria.

METAL

Negociação coletiva avança com o grupo Sindipeças

Cabeça e Evandro representam nosso Sindicato

Dirigentes metalúrgicos se reuniram quarta (23) com representantes do grupo  Sindipeças, e o resultado foi positivo para os trabalhadores na Campanha Salarial. Nosso Sindicato foi representado pelo vice-presidente, Josinaldo José de Barros (Cabeça), e o diretor Evandro Pereira.

Cabeça informa: ”Os representantes do Sindipeças estavam abertos ao diálogo e há grandes possibilidades de conseguirmos aumento real nos salários e principalmente a renovação da Convenção Coletiva”. Nova reunião com este grupo está agendada para 30 de outubro. Encontros com outros grupos patronais estão sendo agendados.

METAL

Assembleias aprovam PLR em mais duas empresas


  Knupp e Lula em assembleia na Multifix

Nossos diretores realizaram assembleias em outras duas empresas para apresentar propostas de Participação nos Lucros e/ou Resultados.

Foram mobilizados cerca de 200 trabalhadores na Multifix (Cumbica) e na Projinox (Pimentas). Na empresa em Cumbica o benefício é 5% superior ao do ano passado. Pagamento será em março e maio. Na Projinox a PLR será paga em outubro e março.
ff


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