| Espaço sindical na política | Dos anos 80 para cá, os trabalhadores brasileiros praticamente só tiveram como referência partidária o PT. Uma das explicações para isso está no grande carisma que levou Lula do chão da fábrica à Presidência da República. Mas não é só isso. A ascensão petista ocorreu no período em que as forças trabalhistas estavam desarticuladas, em razão do regime militar, com muitos dos seus líderes exilados – entre os quais, Brizola, Prestes, Zé Ibrahin e outros. O trabalhismo, fundado por Getúlio e amparado em nomes como Jango e Brizola, poderia ter ressurgido muito forte. Mas o próprio sistema cuidou de cortar essa retomada ao tirar o PTB de Brizola e o entregar a uma aliada do regime, a então deputada Ivete Vargas. Com os comunistas, a conjuntura também era muito difícil. Além da repressão (ou assassinato de alguns de seus quadros), pesava sobre os partidos - PCB e PCdoB - o fardo da ilegalidade. Vale lembrar que a legalização das duas siglas só veio no governo Sarney, nos anos 80. Portanto, várias gerações de trabalhadores se formaram tendo o PT como referência central e os demais partidos gravitando em torno do petismo ou sem muito espaço para fazer política fora desse campo. Nesse período, o PCB praticamente acabou, o PDT sofreu o impacto da morte de Brizola, o PTB perdeu cor ideológica, o PMDB se dilui em termos de conteúdo programático, o PSDB não consolidou um campo sindical – restando o PCdoB, que primeiro teve de se reconstruir. De todo modo, os partidos procuraram manter algum tipo de ligação com a base trabalhadora e sindical - e outros, como o recente Solidariedade, buscaram atrair líderes do movimento para seus quadros. No PDT, onde atuo, sempre houve vontade de organizar os movimentos sociais, entre os quais o sindical. Essa vontade, amparada no próprio estatuto partidário, vai se tornando realidade. Vejo com bons olhos a articulação do Movimento Sindical do PDT no Estado e, agora, a decisão do presidente nacional, Carlos Lupi, de eleger uma direção nacional para o movimento, em 24 de agosto, que marca mais um ano da morte de Getúlio Vargas. Na democracia, a sociedade evolui e avança quando se organiza. Com os trabalhadores se dá o mesmo. Por isso, é importante que os dirigentes e trabalhadores procurem os partidos com os quais tenham afinidades. Procurem, militem e busquem espaço em suas instâncias. Um partido não será forte se quiser representar apenas trabalhadores. O partido deve ser amplo, sem abrir mão de seus princípios. Mas ele será mais forte, com certeza, se propiciar espaço ao sindicalismo, aos dirigentes e aos ativistas. José Pereira dos Santos Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região pereira@metalurgico.org.br pereirametalurgico.blogspot.com Este artigo foi publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 29 de julho. |
Festa Julina Dez mil vão ao Arraiá do Sindicato | Mais de 10 mil pessoas curtiram nossa Festa Julina sábado (25), no Clube de Campo (Parque Primavera). O evento foi das 16 às 23 horas. O público aproveitou as barracas com comidas e bebidas típicas, coordenadas por paróquias e entidades assistenciais, além de curtir diversos shows, incluindo o da dupla Duduca & Dalvan, que homenageou o sertanejo José Rico, falecido em março. O presidente do Sindicato, José Pereira dos Santos, diz: “É mais uma iniciativa do Sindicato para os metalúrgicos e a população guarulhense. Mesmo com todas as dificuldades, a Festa reúne milhares de pessoas. É uma realização para a família metalúrgica”. A festa terminou com a tradicional queima de fogos. Diretor Célio fez gincana |
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Futebol de Campo 22º Campeonato começa dia 15 | O 22º Campeonato de Futebol dos Metalúrgicos começará dia 15 agosto, com a participação de 24 equipes. Mais de 500 metalúrgicos, entre atletas e comissão técnica, estão inscritos. Seis grupos: A - Yamaha, Komatsu, Projinox e Phaynell; B - Randra, Elecon, NTN e Júlio Simões; C - Raft, Cummins, U-Shin e Tecfil B; D - Metaloucos, Joalmi, Cerviflan e Leões do Itapegica; E - Dyna, Granei, Modine e Aços Macon; e F - Marília, Roll-For, Tecfil A e Steel Rol.
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| POR EMPREGO, DIREITOS E CAMPANHA SALARIAL FORTE Sindicato apoia deliberações apontadas pela Federação
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Presidente Pereira compôs a mesa que dirigiu a plenária de nossa Federação |
No sábado (25), nosso presidente Pereira, o vice Josinaldo José de Barros (Cabeça) e os diretores José Barros da Silva Neto, Pedro Pereira da Silva (Zóião) e Josete Machado Filho (Pepe) estiveram em Itupeva, representando o Sindicato na plenária “Conjuntura Econômica e Ação Sindical”, promovida pela Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo. O encontro, que reuniu cerca de 600 dirigentes dos 53 Sindicatos filiados à Federação, discutiu temas como desemprego, medidas provisórias editadas pelo governo, terceirização, Programa de Proteção ao Emprego (PPE) e campanha salarial da categoria. Nosso presidente José Pereira dos Santos, que também é Secretário Nacional de Formação da Força Sindical, compôs a mesa de direção da plenária ao lado do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e da Força Sindical, Miguel Torres; do presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, Cláudio Magrão; e do Secretário do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo, Jose Luiz Ribeiro, entre outros dirigentes Sindicais. Avaliação – Pereira diz: “Saímos da plenária ainda mais fortalecidos para desenvolver nossas ações na porta das fábricas, pois os trabalhadores, que já conhecem a dureza da realidade, precisam saber porque estamos vivendo essa crise”. | Participamos de protesto contra juros abusivos |
Vice-presidente Cabeça discursa na Paulista |
Na terça (28), diretores e assessores participaram de protesto, na avenida Paulista, organizado pela Força Sindical e demais Centrais e movimentos populares contra os juros altos e o desemprego. O ato foi em frente ao Banco Central. Nosso vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) afirma: "Aumentar a taxa de juros só beneficia o capital especulativo, que não produz e não gera emprego. O que é um erro. O governo tem o dever de valorizar a produção nacional porque, ela sim, gera emprego e renda para os trabalhadores". Nota – No final do ato, as Centrais Sindicais divulgaram uma nota oficial. Leia a nota aqui. | Leia o artigo do nosso presidente Pereira |
Companheiro(a): em seu artigo (publicado ao lado), nosso presidente Pereira fala da importância da participação dos trabalhadores na política nacional. Ele faz, ainda, um retrospecto do trabalhismo no Brasil e lembra que, organizados, os trabalhadores avançam nas conquistas. | Negociação garante PLR de até R$ 2.380,00 na Prec-Tech |
O Sindicato negociou e a Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) aumentou 8% para os 60 companheiros da Prec-Tech (Itapegica). Benefício pode chegar a R$ 2.380,00, se atingidas as metas.
Diretores Lúcia e Pepe na Prec-Tech
| Os diretores Josete Machado Filho (Pepe) e Lúcia Ottone de Amorim conduziram a assembleia. Pepe informa: “Todos receberão R$ 1.080,00 na primeira parcela, em agosto. A segunda, com apuração das metas, sai em fevereiro de 2016”. Zinni & Güell (Bonsucesso) - A PLR dos cerca de 150 funcionários pode chegar a R$ 1.300,00, se atingidas as metas. Pagamento em agosto e março do ano que vem. Assembleia conduzida pelos diretores Sonia Regina Dombski, Elenildo Queiroz Santos (Nildo) e José Carlos Santos Oliveira (Chorão). Helzin (Cumbica) - Na Helzin, os diretores Antonio Francisco da Silva (Fala Mansa) e Pedro Pereira da Silva (Zóião) conduziram a assembleia e os cerca de 90 trabalhadores aprovaram a Participação. A primeira parcela saiu este mês e a segunda será em fevereiro de 2016. Robel (Cumbica) - Os nove funcionários vão receber em agosto e setembro. Proposta apresentada pelo diretor Fala Mansa. Proposta de PLR é recusada pela segunda vez na Dyna |
Diretores Lúcia, Fala Mansa e Pepe na Dyna |
Em assembleia na quarta (29), os mais de 500 funcionários da Dyna (Itapegica) recusaram a proposta de R$ 3.000,00 de PLR. Essa foi a segunda oferta. A primeira foi de R$ 2.750,00. O Sindicato negocia com a empresa. Nossos diretores Josete Machado Filho (Pepe), Antonio Francisco da Silva (Fala Mansa) e Lúcia Ottone de Amorim estiveram com os trabalhadores. Fala Mansa, que é funcionário da Dyna, conta: “Há possibilidade de paralisação se as reivindicações não forem atendidas”. JKS (Vila Galvão) - Os cerca de 100 funcionários recusaram a proposta de abertura de negociação da PLR em outubro. A empresa tradicionalmente paga o benefício em agosto. A diretora Lúcia Ottone de Amorim conduziu a assembleia quarta (29).
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| Associação dos Servidores é tema do Voz do Trabalhador |
Aziz Fagundes e Júlio Abreu |
Aziz Luz Fagundes, da ASMG (Associação dos Servidores Municipais de Guarulhos), participa do Voz do Trabalhador deste final de semana (1º e 2 de agosto). Servidor experiente, Aziz falou do trabalho feito pela ASMG para os seus associados. Assista - O Voz do Trabalhador é exibido sábado e domingo, das 19 às 20 horas, na TV Destaque (canal 15, da NET). Na internet, assista pelo site www.d11.com.br. A apresentação é do jornalista Júlio Abreu. | Seis equipes estão na briga pelo título do Futsal |
Joalmi marca na vitória sobre a Marília |
As equipes da Yamaha, Soluções Usiminas, Metalúrgica Brunilo, Marília, Raft e Granei estão na terceira fase do 11º Campeonato de Futsal dos Metalúrgicos. Elas passaram pelo mata-mata disputado domingo (26). Resultados: Yamaha 5 x 1 Júlio Simões, Marília 4 x 3 Joalmi, Soluções Usiminas 5 x 2 Cummins, Raft 6 x 0 Tecfil A, Metalúrgica Brunilo 3 x 1 Tecfil B e Granei 8 x 0 Naritech. Os jogos foram realizados no ginásio poliesportivo do Clube de Campo (Parque Primavera). O diretor José Barros da Silva Neto, do Departamento de Esportes do Sindicato, informa: “As seis equipes foram divididas em dois grupos (G e H). Os dois melhores de cada grupo farão a semifinal”. Grupos - Chave "G": Yamaha, Soluções Usiminas e Metalúrgica Brunilo; e Chave “H”: Marília, Raft e Granei. A nova fase começa dia 2 de agosto com os jogos entre Yamaha x Soluções Usiminas (9 horas) e Marília x Raft (10 horas). Veja a tabela completa em nosso site.
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