Sindicato inicia coleta seletiva
(Trabalhador elogia a atitude)
Fotos: Claudio Omena
O Sindicato amplia as ações em defesa do meio ambiente. E uma dessas iniciativas é a parceria com a Ecoficina, em janeiro, para levar a bandeira ambientalista para as fábricas. Após essa parceria, o Sindicato adotou várias medidas práticas na sede central; nas subsedes de Arujá e Mairiporã; no Clube de Campo; na Colônia de Férias de Caraguatatuba; e no Centro Educacional e Recreativo do Trabalhador, em Vargem.
Coleta - Na sede (rua Harry Simonsen, 202, Centro), foram instalados recipientes para a coleta separada de papel, metal e plástico. Ao lado, no restaurante, há coleta para óleo usado. Este mesmo trabalho já vem sendo desenvolvido no Clube de Campo.
Heleno Benedito da Silva, secretário-geral do Sindicato e secretário de meio ambiente da Força Sindical São Paulo, comenta: “Estamos fazendo nossa parte. Vamos levar o projeto para as fábricas. Todo mundo deve colaborar com a melhoria do meio ambiente. Isso não é só para o presente, mas principalmente para o futuro dos nossos filhos”.
Parceria - Segunda-feira (15), o Sindicato fechou parceria com a Coop-Reciclável, uma cooperativa especializada na coleta de lixo reciclável. Duas vezes por semana, caminhões da cooperativa virão ao Sindicato e ao restaurante ao lado da nossa entidade para recolher o material acumulado pela coleta seletiva. Em um primeiro momento o trabalho será somente na sede.
Heleno garante: “Nossa intenção é desenvolver esse trabalho em todos os setores do Sindicato. A segunda fase será no Clube de Campo. Depois, fecharemos parcerias para as subsedes de Arujá e Mairiporã; a Colônia de Férias de Caraguatatuba e o Centro Educacional em Vargem”.
Contatos - A Coop-Reciclável tem dois endereços: rua Estrela do Oeste, 119 (Taboão), telefone 2088.0313; e rua Maracanã, 100 (Bonsucesso), telefone 2088.8091.
Viviane Biancatte, sua diretora administrativa, afirma: “Nosso trabalho é recolher a maior quantidade possível de lixo reciclável. Vamos de porta em porta em casas, escolas, bares, restaurantes, entidades. Ou seja, todo lugar onde tem papel, plástico, metal ou óleo utilizado”.
A entidade tem 23 funcionários na unidade do Taboão e 25 em Bonsucesso. Viviane garante: “Pagamos a Previdência Social deles. Conseguimos financiamento do BNDES para a construção de um galpão no Taboão e a Petrobrás nos doou dois caminhões para a coleta. Em média, cada trabalhador ganha R$ 700,00 por mês”.
Trabalhador - Reinaldo Neves de Queiroz, 32 anos, casado (dois filhos), operador de máquinas da Metalúrgica Marcatto (Cumbica), apóia a iniciativa do Sindicato: “Tem gente que não se toca. Joga papel no chão, joga lixo no meio da rua, sofás em córregos e depois reclama de enchente. Mas todos nós temos de ter responsabilidade pelo futuro dos nossos filhos. Se eu puder dar minha contribuição para um ar melhor, por uma água limpa com certeza vou agir”.
Reinaldo conta como colabora: “Na minha casa, tudo o que é reciclável nós separamos. De óleo a caixinha de leite e lixo orgânico (resto de comida, sobras da geladeira) tudo é separado. Minha mãe, que mora perto, faz a mesma coisa. Duas vezes por semana pegamos tudo e entregamos em postos de coleta. Pouca gente sabe, ou não percebe, mas existem vários postos espalhados pela cidade. É só o cidadão querer que consegue”.
Reinaldo esteve na sede do Sindicato e elogiou as ações tomadas pela nossa entidade. Ele tomou água, pegou o copo descartável, levou para o recipiente específico para plástico e jogou. “Tá vendo? Não é difícil!”