• 03/06/2024 - segunda-feira
“As questões importantes dependem
da política”, afirma Cabeça
Na tarde da quarta (29), foi apresentada a live semanal do nosso Sindicato. O jornalista João Franzin conversou com Josinaldo José de Barros (Cabeça). Nosso presidente havia participado na anterior da Plenária das Centrais em Brasília e também do VI Congresso Nacional do PDT, ao qual é filiado.
O PDT, ao final do Congresso, encorpou a seu documento final as propostas e teses da nova Pauta Unitária da Conclat, aprovada em Brasília, pelas direções sindicais, dia 22.
Já os sindicalistas, após atualização da Pauta, se reuniram com diversos parlamentares e membros do governo, tratando de Projetos que interessam à classe trabalhadora e reforçam o projeto de desenvolvimento nacional.
Soluções - Na live, Cabeça defendeu o diálogo entre o sindicalismo e todos os partidos comprometidos com a democracia, os direitos e a inclusão social. E alertou: “Se ilude quem pensa que não precisa da política. As questões e demandas coletivas dependem de decisões políticas. E na democracia a política é feita principalmente por meio dos partidos”.
Dentro desse raciocínio, ele criticou parlamentares e governantes que não dialogam com as entidades de classe e se mantêm distantes e calados ante as reais demandas dos trabalhadores.
Para nosso presidente, “é desafio de quem busca um Brasil melhor estreitar a relação partidária com o mundo do trabalho”. Ele diz: “Nossos políticos e nossos partidos precisam andar mais na rua, conhecer o chão da fábrica e vivenciar de perto a realidade do povo brasileiro”.
Um bom exemplo, segundo Josinaldo José de Barros Cabeça, vem dos Estados Unidos, onde “Joe Biden lançou num Sindicato sua candidatura à Presidência da República”. Tempos depois, quando houve uma grande greve nas montadoras, Biden foi à sede do Sindicato local (UAW), de onde apelou aos empresários para aumentar os salários dos grevistas.
Eleições - Este ano, o brasileiro vai eleger vereadores, prefeitos e vices. Cabeça é enfático: “O trabalhador é livre pra optar. Mas precisa ter cuidado de não votar na direita, porque é justamente esse grupo ideológico que corta direitos de trabalhadores da ativa e dos aposentados”. E encerra: “Não tem sentido usar o voto pra dar um tiro no próprio pé”.
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